Governo Lula já enviou R$ 1,5 bilhão de recursos para as unidades de saúde do estado, toneladas de medicamentos, insumos e imunizantes. Confira todas as medidas;
Desde o início da calamidade provocada por diversas enchentes no Rio Grande do Sul (RS), o governo Lula tem mobilizado um conjunto significativo de recursos e ações de atendimento à população afetada. Até o momento, foram destinados quase R$ 1,5 bilhão para 246 unidades de saúde no estado, conforme divulgado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) na manhã de segunda-feira (13).
Os recursos incluem R$ 95 milhões repassados diretamente aos municípios e ao estado gaúcho, R$ 861 milhões provenientes de uma Medida Provisória (MP) editada pelo presidente Lula, e mais R$ 540 milhões de emendas parlamentares com pagamentos antecipados.
Quero agradecer os ministros e as ministras pelo trabalho feito até agora para socorrer o Rio Grande do Sul. Agradecer também os voluntários do Brasil inteiro, com ações de solidariedade e mantimentos transportados pela FAB e pelos Correios.
— Lula (@LulaOficial) May 13, 2024
Entre as principais ações do Ministério da Saúde estão, também, o envio de mais de 300 mil doses de vacinas para prevenir surtos de doenças, a montagem de três novos hospitais de Campanha e a intensificação de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) com consultas, atendimentos psicossociais e transporte aéreo, em casos de necessidade.
Leia mais:
Ação federal já resgatou 76,4 mil pessoas, e agentes somam 20 mil no RS
Confira abaixo as ações do MS:
– Envio de R$ 1,5 bilhão para Unidades de Saúde: Destinados a 246 unidades locais no Rio Grande do Sul.
– Distribuição de medicamentos e insumos: 25 toneladas enviadas para atendimento às necessidades imediatas da população.
– Imunização: Envio de mais de 300 mil doses de vacinas para prevenir surtos de doenças.
– Hospitais de Campanha: Montagem de três novos hospitais de campanha, em Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo.
– Força Nacional do SUS: Realização de 1.629 atendimentos por semana, incluindo consultas, remoções aéreas e atendimentos psicossociais.
As equipes técnicas do MS estão focadas em duas frentes de trabalho: avaliação dos municípios menos prejudicados e análise das áreas com maiores danos. Esta fase envolve uma avaliação dos danos estruturais das edificações e a dimensão dos estragos, afetando a reestruturação das unidades de saúde afetadas.
Leia também:
Governo Lula suspende dívida do RS com a União por 36 meses
O Ministério da Saúde elabora um plano para atendimento de saúde mental no Rio Grande do Sul, que vai balizar toda a assistência. O documento terá três eixos: um totalmente focado na população; outro cuidará da saúde mental dos trabalhadores que estão atuando na tragédia; e o… pic.twitter.com/oDV4BFS9Jo
— Ministério da Saúde 🩵 (@minsaude) May 13, 2024
Missões de campo e atendimentos
Devido ao agravamento das condições climáticas, com chuvas intensas, enchentes e riscos de desabamentos, o governo Lula suspendeu temporariamente as deslocações para alguns municípios, concentrando os esforços nos hospitais de campanha e nas equipes de aeromédicos e volantes.
No Hospital de Campanha de Canoas, por exemplo, foram realizados 1.034 atendimentos entre os dias 5 e 12 de maio. No total, a Força Nacional do SUS atendeu 1.629 pessoas nesse período, além de realizar 22 atendimentos psicossociais, 25 remoções aéreas, 548 consultas volantes e 57 encaminhamentos para outras unidades de saúde.
Todo o governo do presidente @lulaoficial está mobilizado para socorrer as pessoas e reconstruir o Rio Grande do Sul. O @minsaude já coordenou o envio de R$ 1,5 bilhão, como parte do esforço de R$ 60 bilhões do governo federal, e foi suspensa a dívida do estado com a União. (+) pic.twitter.com/RGeIEabCZO
— Nísia Trindade Lima (@nisia_trindade) May 14, 2024
Reconstrução e ações futuras
As equipes do Ministério da Saúde já iniciaram discussões sobre a segunda fase do enfrentamento da calamidade: a supervisão da rede de assistência no estado.
A avaliação contínua das condições das unidades de saúde visa garantir que os serviços sejam restabelecidos e que a população receba o atendimento necessário durante e após uma crise.
Leia ainda:
Efetivo da Força Nacional é ampliado para reforçar segurança nos abrigos
Da Redação da Agência PT , com informações do MS