Ministério da Fazenda aponta crescimento do crédito entre 2007 e 2011

dinheiro_3Entre os anos 2007 e 2011, o estoque total de operações de crédito no Brasil cresceu a uma taxa anual nominal de 16%. Como proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), o saldo de operações de crédito saiu de 35% para 46% entre 2007 e os primeiros meses de 2011.

As informações constam do relatório bimestral “Economia Brasileira em Perspectiva – Março/Abril”, divulgado pelo Ministério da Fazenda. Para o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), a expansão da oferta de crédito foi fundamental para o desenvolvimento da economia brasileira.

“O governo do ex-presidente Lula, diferentemente do período FHC, fortaleceu o mercado interno por meio da expansão das políticas sociais e de acesso ao crédito. Essa medida aqueceu a economia de todo o País, principalmente da região Nordeste, gerando emprego, renda e contemplando, particularmente, os assalariados e os pequenos empreendedores do campo e da cidade”, destacou.

Segundo Amauri Teixeira, a política de expansão do crédito deu ao Brasil as condições para que o País atravessasse a crise financeira mundial, de 2008, sem maiores danos à economia. O parlamentar lembrou ainda a condição privilegiada atual do Brasil, ao citar dificuldades econômicas enfrentadas por países como Estados Unidos (onde a crise de 2008 começou), Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália.

Endividamento – Segundo o Ministério da Fazenda, a dinâmica de endividamento no Brasil, que permanece sob controle, também contribui para o fortalecimento do mercado de crédito. Segundo a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o estoque de dívidas no Brasil representa 35% da renda do trabalho, nível muito inferior ao registrado nos Estados Unidos (180%) e nos países do G7 (80%).

Por outro lado, o comprometimento da renda familiar, isto é, o gasto médio mensal com pagamentos da dívida, encontra-se em patamares aceitáveis. De 2007 a 2011, as famílias têm comprometido, em média, 11% e 9,5% dos seus ingressos para pagamento de juros e principal, respectivamente.

Na avaliação do Ministério, o crescimento tanto da economia quanto do crédito deve ocorrer a taxas menores no restante do ano. Mesmo assim, o governo tem implementado esforços no sentido de que esse crescimento econômico ocorra de forma sustentável e gradual ao longo do tempo. O objetivo, portanto, é manter e consolidar as mudanças estruturais por qual passa a economia brasileira e perpetuar o seu desenvolvimento e estabilidade financeira.

Héber Carvalho com Assessoria de Comunicação do MF

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