O mercado de trabalho do País avançou em qualidade e quantidade. Essa é a constatação do estudo “Pnad 2009 – Primeiras Análises: O mercado de trabalho brasileiro em 2009”, divulgado na quinta-feira (23) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo o levantamento, em 2009, mesmo sob o reflexo da crise mundial, o grau de informalidade atingiu o menor patamar da década (48,45%) no ano.
O estudo também revela que trabalhadores com maior grau de estudo ganharam mais espaço no mercado de trabalho. Aumentou em 15 pontos percentuais a participação de pessoas com 11 anos ou mais de escolaridade na composição da força de trabalho entre 2001 e 2009. O rendimento médio do trabalhador brasileiro foi de R$ 1.472,10 em agosto, alta mensal de 1,4% e elevação anual de 5,5%.
Já em agosto deste ano, o desemprego diminuiu e registrou o menor patamar da série histórica, iniciada em 2002. A taxa caiu para 6,7%. O número de desempregados ficou abaixo das marcas de dezembro de 2008 e 2009 (6,8%). A população ocupada somou 22,135 milhões de pessoas em agosto, alta de 0,5% sobre julho e avanço de 3,2% contra igual mês do ano passado. O número de desocupados totalizou 1,600 milhão, queda de 2,6% na comparação mensal e recuo de 15,3% na anual.
Os avanços obtidos no mercado de trabalho brasileiro, na avaliação de deputados da bancada petista na Câmara, são fruto do círculo virtuoso iniciado pelo governo Lula no Brasil. “O presidente Lula teve a ousadia de sonhar um Brasil para todos os brasileiros, arrastando multidões de pessoas, até então excluídas, para o mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, despertou a confiança nas instituições, nos empreendedores e na população em geral. Estamos colhendo os frutos de todos esses esforços”, afirmou o deputado Décio Lima (PT-SC).
De acordo com o petista, o Brasil de hoje não é mais o País das incertezas. “A política econômica com distribuição de renda do governo Lula afastou o sentimento de incredibilidade, que há oitos anos pairava. Caminhamos de forma consistente, sólida e com pavimentação segura. Neste ritmo, em pouco tempo, alcançaremos uma situação de pleno emprego e de qualidade de vida exemplar”, afirmou o parlamentar.
Qualificação – Para o deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), tão bom quanto gerar empregos, é qualificar a mão-de-obra do País.
O parlamentar chamou atenção para a revolução promovida no governo petista no ensino profissional e tecnológico. “O governo tem investido muito nos arranjos produtivos, fazendo políticas de integração desses processos, inclusive, investindo pesado na qualificação da nossa mão-de-obra. Isso é uma verdadeira revolução”, disse.
De 2003 para cá já foram construídas 192 Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (IFETs). Até o final deste ano, outras 22 escolas técnicas serão concluídas. “Conseguimos montar um círculo virtuoso na economia, com o fortalecimento de um mercado de consumo interno”, afirmou.
Edmilson Freitas com agências
