Corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, manipulação de licitações, compra de votos, crime contra a ordem tributária, improbidade administrativa… Trata-se de um menu variado de processos que pesam sobre o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é réu em várias ações que tramitam na Justiça. No Supremo Tribunal Federal (STF), são, ao todo, 22 ações, nas quais, em algumas delas, ele também aparece como autor.
Esse levantamento faz parte da estrutura de um livro que tem por título “As aventuras de Eduardo Cunha, dono do balcão de negócios da Câmara”, que está sendo compilado pelo jornalista Luís Nassif. Do total de processos em que Cunha é parte no STF, há três inquéritos (2123, 2984 e 3056) que apuram possíveis crimes cometidos por Cunha na época em que ele era presidente da Companhia de Habitação de Estado do Rio de Janeiro (CEHAB-RJ) entre 1999 e 2000.
Cunha ainda está envolvido em outros processos fora do Supremo Tribunal Federal. Entre eles: inquérito que apura crimes contra a ordem tributária (TRF1-DF); ação civil pública (TJ-RJ); ação de improbidade administrativa (TRE-RJ); representação movida pelo Ministério Público Eleitoral por captação ilícita de sufrágio (TRE-RJ); e ação de investigação judicial eleitoral movida pelo MPE por abuso de poder econômico (TSE).
PT na Câmara