Mentor aponta ineficiência do governo Temer para sair da crise

Corte de investimentos, redução das despesas, aumento dos juros e entrega do patrimônio público por meio das privatizações. As medidas propostas pelo governo de Michel Temer para enfrentar a crise econômica no país estão baseadas em fórmulas velhas e ultrapassadas, destacou o deputado José Mentor (PT-SP). O parlamentar lembrou que o modelo adotado nos últimos meses não é novidade para o brasileiro.

“Já conhecemos esse modelo apresentado por Michel Temer para enfrentar a crise econômica. É um modelo discriminador, concentrador da riqueza no grande capital, excludente e entreguista. É quase igual ao modelo do PSDB e do Fernando Henrique Cardoso, que o Brasil já conhece”, disse.

José Mentor lembrou que assim como o governo de FHC, Temer tem se empenhado para aprovar reformas que cortam investimentos públicos e reduz os direitos da população. Além disso, elevou a carga tributária, aumentou os juros e deu início a uma política entreguista, com um projeto para vender quase 60 empresas, incluindo a Eletrobras.

“Nas três crises enfrentadas por FHC no Brasil, ele cortou investimentos, cortou despesas, aumentou os juros, privatizou e entregou o patrimônio público para as grandes multinacionais. Michel Temer vem cortando despesas e está realizando reformas que retira direitos, garantindo um maior lucro para o grande capital. Um exemplo é a aprovação da PEC do teto dos gastos públicos. Também está entregando e privatizando o patrimônio público, como ele já fez com a Petrobras e agora está querendo fazer com a Eletrobras”, afirmou o deputado.

Essa semana, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, esteve na Câmara em audiência promovida por seis comissões para defender o processo de venda da Eletrobras. Para José Mentor, as alternativas apresentadas pelo governo Temer levarão o país a uma situação insustentável. Ele disse que o Brasil já mostrou que é possível seguir por outro caminho, com a proteção dos interesses do povo e dos trabalhadores.

“O presidente Lula enfrentou no seu segundo mandato a maior crise internacional da história. Para reativar a economia, manter os empregos e, consequentemente, fazer com que a indústria, o comércio e a agricultura continuassem em atividade ele aumentou o salário mínimo, aumentou os investimentos, autorizou a abertura de linhas de crédito para a população, baixou os juros do Branco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES, estimulou o consumo e não tocou no patrimônio brasileiro. Temer está deixando de investir e em vez de aumentar o salário mínimo, reduziu. Por isso o Lula tem que voltar”.

(AP)

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