Dos médicos estrangeiros e brasileiros que trabalham no Programa Mais Médicos, os cubanos foram os que menos abandonaram a missão até agora, com 0,2% de desistências. A informação é da chefe da Brigada Médica Cubana no Brasil, Cristina Luna, em entrevista à televisão cubana, nesta semana. Ainda de acordo com ela, entre os brasileiros a taxa de abandono alcança 8,4%.
Para o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), titular da Comissão de Seguridade Social, isso revela a aceitação dos médicos cubanos pelo povo brasileiro. “Há uma identidade e, além disso, os médicos cubanos têm compromisso com a profissão e com o contrato firmado. O trabalho deles é feito com seriedade e responsabilidade”, afirmou o parlamentar.
Os primeiros médicos cubanos chegaram ao Brasil em agosto de 2013, cumprindo um contrato entre os governos brasileiro e cubano, por intermédio da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Atualmente, mais de 11 mil médicos cubanos atuam em postos de saúde na periferia das grandes cidades, no interior do Brasil, em distritos indígenas, entre outras localidades. O programa garante atendimento médico a mais de 50 milhões de brasileiros, em 3,8 mil municípios de todo País. Os profissionais cubanos têm tratado, basicamente, casos de hipertensão, diabetes, cardiopatias isquêmicas, dengue e lepra.
(Equipe PT na Câmara com Agência PT de Notícias e Agência FrancePress)