O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS da Câmara, dputado Nilto Tatto (PT-S) aproveitou a audiência pública organizada pelo colegiado para ler o manifesto contra a opressão e a violência. Citando Paulo Freire, o manifesto lembra que “lavar as mãos em face da opressão é reforçar o poder do opressor” e considera como vergonhosos os acontecimentos como o ataque contra a comunidade indígena Gamela no Maranhão, o massacre de trabalhadores rurais em Colniza no Mato Grosso e a repressão policial contra os índios em Brasilia.
O documento também cita as várias ações truculentas contra a população durante a greve geral e a bárbara agressão ao estudante Mateus Ferreira da Silva em Goiânia.
O manifesto critica ainda a ação da bancada ruralista que não produziu um relatório na CPI da Funai/Incra e sim um verdadeiro CERTIFICADO DE INCENTIVO À VIOLÊNCIA . Lembrando que são ilegais os indiciamentos de 31 indígenas, cinco indigenistas, nove antropólogos, 37 servidores e ex-servidores públicos, 16 procuradores federais, três advogados da União e 14 religiosos católicos.