Massacre em igreja dos Estados Unidos foi ato de terrorismo contra comunidade negra, afirma petista

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A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) afirmou durante pronunciamento no plenário da Câmara que o crime praticado recentemente em uma igreja protestante negra dos Estados Unidos foi “um atentado terrorista motivado pelo racismo”. A parlamentar condenou ainda as tentativas de amenizar a classificação do massacre, que vitimou nove pessoas, rotulando-o apenas como um simples crime de ódio em vez de um ato terrorista.

Na noite do dia 17 de junho, um jovem atirador branco matou a tiros nove pessoas negras que estavam reunidas na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, localizada na comunidade negra de Charleston, na Carolina do Sul.

“Não há dúvidas que o atentado, que comoveu o mundo, foi idealizado para causar medo e terror na comunidade. Se tivesse sido praticado por um indivíduo árabe ou negro, a palavra terrorismo seria usada imediatamente. Mas praticado por um jovem branco declaradamente simpático à supremacia racial, foi amenizado”, afirmou Benedita.

A parlamentar disse ainda que independente da classificação, todos os crimes devem ser condenados, “sejam de ódio ou atos terroristas”. “O que precisamos é identificar quem estimula o ódio, a cultura do ódio que se manifesta livremente, seja nos Estados Unidos ou em qualquer lugar. Porque se o ódio existe é porque alguém ensinou a odiar”, destacou.

Héber Carvalho

Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados

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