Inspirado no exemplo do Estado do Rio Grande do Sul, o deputado Marcon (PT-RS) apresentou uma proposta para estudo de um projeto de lei, em nível nacional, que possibilite aos travestis e transexuais terem carteira de identidade com nome feminino ou o nome com que são conhecidos socialmente.
“A medida é a afirmação de um Estado livre de homofobia e vai ajudar a diminuir o preconceito em órgãos públicos, como por exemplo, na saúde, quando travestis pedem às atendentes para serem chamadas por nome feminino e elas não têm esta sensibilidade. Nas escolas ocorre da mesma forma. Além disso, para as travestis que são profissionais do sexo, na hora da abordagem na rua, é um constrangimento ter de mostrar um documento que não condiz com a imagem”, argumentou o parlamentar.
Durante esta semana, que é marcada pelo Dia Internacional Contra a Homofobia, no dia 17, Marcon participou do 9º Seminário LGBT e reafirmou seu apoio na luta contra a homofobia, que, para o deputado, deve começar dentro de casa, na infância, e continuar durante toda a formação, principalmente nas escolas, para que não se repitam quaisquer tipos de violência contra os homossexuais.
Assessoria Parlamentar
