O deputado Marcon (PT-RS) denunciou, em pronunciamento no plenário, a perseguição contra a luta pela terra desencadeada pelo governo provisório e ilegítimo de Michel Temer. “Essas ações, contudo, fracassarão! As organizações, movimentos, entidades e intelectuais progressistas têm manifestado profunda solidariedade contra essa ofensiva do latifúndio e do agronegócio”, afirmou.
“Quero repudiar a atitude da Justiça de Goiás, que está reprimindo e perseguindo os movimentos sociais, principalmente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O intelectual e militante pela reforma agrária José Valdir Misnerovicz foi preso em Veranópolis, no Rio Grande do Sul. Valdir estava ministrando aula para jovens estudantes de cooperativismo agrícola, quando foi surpreendido por uma operação articulada entre a Polícia Civil do Rio Grande do Sul e de Goiás”, explicou o petista.
De acordo com o deputado Marcon, o governo golpista de Temer inaugurou um período de repressão drástica aos movimentos populares. “Acusamos o poder judiciário e as forças policiais de Goiás de realizarem uma perseguição política contra a justa luta popular pela reforma agrária. A tentativa das forças reacionárias do estado, articuladas pelos senadores Eunício de Oliveira (PMDB-CE) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) e com forte poder no judiciário é de enquadrar o MST como organização criminosa. Entendemos essa como uma movimentação das forças conservadoras deflagradas pelo golpe federal. Resistiremos! E vamos derrotar as forças opressoras, seja aqui no Congresso Nacional como nas ruas desse país”, enfatizou o parlamentar petista.
Gizele Benitz
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