O presidente da Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas do Congresso, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), participa de uma série de atividades na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, que acontece de 13 a 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro.
Na próxima sexta-feira (15), Macêdo será um dos painelistas do encontro “Os Desafios do Brasil na Rio +20- De Belo Monte ao Código Florestal” ao lado do senador Jorge Viana (PT-AC). O evento acontece às 18h, no Centro Cultura- Sede do Rio para Todos, na Lapa (RJ). No dia seguinte (16), o petista coordena debate sobre as mudanças climáticas na Cúpula Mundial de Legisladores, na Assembleia Legislativa do Rio. O evento sobre Desenvolvimento Sustentável e Florestas será realizado pela Globe International (Organização Global de Legisladores para um Meio Ambiente Equilibrado) e deve reunir mais de 500 parlamentares.
Márcio Macêdo participa também de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara com a delegação da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento Dinamarquês, no dia 20 às 10h30, no Pavilhão 4 do Rio Centro- Stand do colegiado. No dia 21, ele e o presidente do PT, Rui Falcão debatem sobre a “Crise do Capitalismo e a construção de um modelo de desenvolvimento justo e sustentável” na Cúpula dos Povos na Rio +20 por Justiça Social e Ambiental. O debate acontece de 9h às 12h, na Tenda Milton Santos.
Audiências- A Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas do Congresso realiza duas audiências públicas na Rio+20. A primeira vai abordar “Os princípios da Política Nacional de Mudanças Climáticas”. O debate será no dia 19, às 15h, no Pier Mauá, no centro do Rio. A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) será o tema da segunda audiência pública, no dia 21 às 15h30, no Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca.
“Temos uma legislação ambiental forte e a redução do desmatamento é um grande passo. O maior desafio do Brasil, no entanto, é implementar planos setoriais de energia e de biomas para reduzir os efeitos do gás estufa”, afirmou Márcio Macêdo. Segundo ele, “é preciso implementar políticas públicas não só de combate ao desmatamento, mas também de exploração sustentável da floresta; maior fiscalização e educação ambiental, já que 60% da floresta amazônica está no Brasil”.
Ivana Figueiredo
