Márcio Macedo defende nova discussão do Código Florestal

marcio macedo D 1O deputado Márcio Macedo (PT-SE) analisou na segunda-feira (14) que não é razoável que o novo Código Florestal seja votado nesta legislatura, sem a participação dos novos parlamentares que ainda não tiveram a oportunidade de discutir o tema. Ex-secretário de Meio Ambiente de Sergipe e ex-superintendente do Ibama do Estado, o deputado argumenta que mais de 40% do atuais deputados não estavam na Câmara quando a proposta foi debatida no ano passado.

 

Um grupo de deputados do PT reúne-se nesta terça-feira (15), às 14h, na Liderança do PT, para debater as alterações no PL 1876/99, que muda o Código Florestal.

Segundo o parlamentar, a nova discussão do novo Código Florestal é justificada por temas polêmicos que, se aprovados, devem causar impactos negativos ao meio ambiente.

Entre esses assuntos, Macedo ressaltou a diminuição nas áreas de proteção permanente das propriedades rurais, a anistia dada aos devastadores ambientais até 2008, a redução do limite de 30 metros para plantações próximas a rios, além da lacuna existente no texto em relação à preservação do meio ambiente urbano.

Para o deputado, as recentes catástrofes ocorridas na região serrana do Rio de Janeiro servem de alerta aos congressistas de que a matéria precisa ser melhor debatida. “O que aconteceu no Rio de Janeiro foi uma tragédia causada por falta de planejamento e agressões contra o meio ambiente. Para evitar novos acontecimentos dessa natureza é preciso adequar ocupação do solo junto à preservação ambiental”, destacou.

Pelo texto do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), aprovado na Comissão Especial da Câmara no ano passado, as pequenas propriedades, que na Amazônia podem chegar até cem hectares, só não podem acabar com o que sobrou da mata. Mas o que foi destruído não precisa ser replantado. Elas estão dispensadas da reserva legal, e o percentual de vegetação nativa, que vai continuar sendo exigido para grandes e médias propriedades rurais: 80% na Amazônia, 35% no Cerrado e de 20% no campo.

O projeto suspende ainda por cinco anos as autorizações para novos desmatamentos. Mas perdoa as multas para quem desmatou até julho de 2008, dando prazo de 20 anos para a recuperação das áreas.

O deputado Márcio Macedo também considera perigosa a dicotomia traçada pelo texto do código que coloca em campos opostos a preservação ambiental e a produção no campo. “Essa discussão de que não é possível conciliar a produção de alimentos, seja da agricultura familiar ou do agronegócio, com a preservação do meio ambiente é muito perigosa”, afirmou o parlamentar. Macedo defende que a Câmara debata mais o assunto para que agricultores e ambientalistas cheguem a um acordo.

Heber Carvalho

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100