Marcha mostrou união contra proposta de reforma do Código Florestal

marcio macedo0704_D1O deputado Márcio Macedo (PT-SE) declarou que a Marcha dos Movimentos Sociais realizada nesta quinta-feira (7), em Brasília, mostrou que a agricultura familiar e o movimento ambientalista estão unidos na luta por mudanças na atual proposta de reforma do Código Florestal. A Marcha lançou a Campanha permanente contra o uso de agrotóxicos e defendeu mudanças no texto do relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que altera o Código.

Para Macedo, a opinião de agricultores familiares e ambientalistas em torno de mudanças no Código Florestal, estão muito próximas. “Vejo que a posição dos dois grupos são convergentes em vários pontos, principalmente sobre a manutenção das áreas de preservação permanente e da reserva legal nos atuais níveis; contra a anistia dada no relatório aos desmatadores e a favor da desburocratização da concessão das licenças ambientais”, disse.

O deputado afirmou ainda que agricultores e ambientalistas têm posições parecidas sobre o uso de áreas em topos de morros e montanhas, além de defenderem que os serviços ambientais possam ser prestados fora do estado de origem do agricultor.

Segundo o deputado Valmir Assunção (PT-BA) a marcha mostrou qual é o pensamento majoritário na sociedade brasileira sobre a reforma do Código Florestal. “A marcha protagonizada por camponeses, agricultores familiares, estudantes e entidades ambientalistas mostrou ao país o verdadeiro posicionamento da maioria da sociedade”, afirmou. Assunção disse ainda que a agricultura familiar, diferentemente do agronegócio, tem grande interesse na preservação do meio ambiente.

Participaram da marcha o MST; o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf); o Movimento de Pequenos Agricultores (MPA); de Mulheres Camponesas (MMC); além de entidades ambientalistas como o Instituto Socioambiental (ISA), Greenpeace, SOS Mata Atlântica, Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC). A CUT também participou da manifestação.

Héber Carvalho

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