“Nas mãos a dor.
As mãos que contem as linhas de suas próprias histórias.
Numa mão falta um dedo, na outra um pedaço de cada.
Em ambas mãos tem histórias de amor e doação.
Mãos que acolhem, que amparam, que acarinham e que ajudam.
Mãos calejadas, maltratadas pelo tempo.
As duas mãos tem defeitos, mas nenhuma dela está suja.
São mãos limpas. Mãos que refletem valores morais e espirituais.
Mãos que refletem duas vidas: a do ‘Cara’ e da ‘minha Mãe’.
Mãos que amo.
Mãos que representam a esperança e a humildade.
Mãos do Lula e da minha amada mãe Zulmira.”
Adilson de Souza.
Betim/MG