O presidente Lula recebeu, nesta terça-feira (14), no Palácio do Planalto, o CEO global da empresa de energia norueguesa Equinor, Anders Opedal, e a presidenta da Equinor Brasil, Verônica Coelho. Presente no Brasil desde 2001, a companhia atua na exploração e produção de óleo e gás e em energias renováveis. Até 2030, seus investimentos no país devem alcançar US$ 26 bilhões, contribuindo com o desenvolvimento do setor de energia e da economia local.
No encontro, Lula e os empresários conversaram sobre energia renovável e os efeitos positivos da reforma tributária, recentemente aprovada pelo Senado, no aumento dos investimentos no Brasil, segundo país com mais participação da Equinor, atrás apenas da Noruega.
No Brasil, a companhia tem um portfólio de óleo e gás diversificado, que inclui licenças em diferentes estágios - tanto em desenvolvimento quanto em produção.
Em renováveis, a primeira planta solar no portfólio global da Equinor está localizada no Ceará: o complexo solar Apodi, operando desde 2018, com capacidade de gerar energia para 200 mil famílias brasileiras. Mendubim, o segundo projeto solar do portfólio da Equinor no Brasil, está sendo construído no Rio Grande do Norte, em parceria com a Scatec e a Hydro Rein.
Em 2023, a Equinor anunciou aporte no projeto BM-C-33, na costa do Rio de Janeiro, em parceria com a Repsol Brasil e a Petrobras. Trata-se de projeto de US$ 9 bilhões no pré-sal, que vai suprir 15% da demanda brasileira em gás.
Potencialidades
Como sempre destaca o presidente Lula, a riqueza em recursos naturais oferece ao Brasil uma grande oportunidade para atrair investimentos, no contexto global da transição energética.
No último dia 8, por exemplo, Lula se reuniu, no Palácio do Planalto, com representantes da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e empresários do setor. O grupo de empresas anunciou que projeta investir, no Brasil, US$ 10 bilhões em biocombustíveis nos próximos anos.
Os representantes da ABIOVE agradeceram a atuação do governo federal na área ambiental, que tem refletido positivamente no comércio de soja. Entre outros resultados, a política ambiental já promoveu a redução de 48% do desmatamento na Amazônia entre janeiro e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022.
Alguns empresários também demonstraram a intenção de investir no programa brasileiro de conversão de pastagens degradadas em áreas produtivas, que o governo federal planeja lançar, ainda neste mês, para diversificar a matriz de produção de alimentos e energia.
Da Redação, com site do Planalto