Lula nos EUA: compromisso com a democracia, a igualdade e o fim do desmatamento

Lula e Biden na Casa Branca: o Brasil de volta ao cenário internacional. Foto: Ricardo Stuckert

Na extensa agenda que cumpriu nesta sexta-feira (10), em Washington, nos Estados Unidos, o presidente Lula assegurou que o Brasil está de volta ao diálogo internacional e comprometido com a democracia, a igualdade social e a proteção do meio ambiente.

Ao se encontrar com o presidente Joe Biden, na Casa Branca, no fim da tarde, Lula convidou o norte-americano para trabalharem juntos por essas três causas. “Temos alguns problemas para trabalhar juntos. Primeiro, nunca mais permitir que haja uma nova invasão do Capitólio, como houve aqui, e do Congresso Nacional, do Palácio do presidente e da Suprema Corte, como aconteceu no Brasil”, disse Lula.

O segundo ponto, segundo Lula, deve ser o combate à desigualdade e ao racismo. “Especialmente a juventude negra da periferia é muitas vezes vítima da incapacidade do Estado, pois a violência que existe na periferia é a ausência do Estado com políticas públicas para garantir sonhos para a juventude”, afirmou a Biden.

“A terceira coisa é a questão climática”, prosseguiu. “Nos últimos anos, a Amazônia foi invadida devido à irracionalidade política e humana, porque tivemos um presidente que mandava desmatar, mandava garimpo entrar nas terras indígenas. Eu assumi o compromisso de que, até 2030, nós vamos chegar ao desmatamento zero na Amazônia”, anunciou, fazendo com que Biden fizesse um gesto de comemoração.

Após a reunião, que durou mais de uma hora e foi seguida por outro encontro do qual participaram ministros dos dois governos, Lula disse à imprensa acreditar que os Estados Unidos possam contribuir com o Fundo da Amazônia, recriado por Lula e com o qual já colaboram países como Noruega e Alemanha.

“Eu tenho certeza de que os Estados Unidos, através do presidente Biden, está muito convencido da necessidade de ajudar a cuidar do mundo, sobretudo nos países que ainda têm muitas reservas florestais”, disse (assista abaixo). Logo depois, com a divulgação de um comunicado conjunto dos dois presidentes (leia aqui o documento), Biden confirmou que vai buscar no Congresso americano recursos para o fundo de proteção da floresta.

“Brasil estará muito melhor daqui a quatro anos”

Antes de encontrar Joe Biden, Lula se reuniu com o senador Bernie Sanders e com deputados do partido Democrata dos Estados Unidos (veja galeria de fotos abaixo). Ele também concedeu uma entrevista à rede de tevê CNN.

Na conversa com a jornalista Christiane Amanpour, Lula disse ter certeza de que será possível reconstruir e unificar o Brasil. Ele lembrou que, nos 13 anos de governo do PT, o Brasil pagou sua dívida externa, fez uma reserva internacional de US$ 370 bilhões, reduziu o desmatamento em 80% e gerou 22 milhões de empregos formais.

“E é isso que vamos fazer agora. Minha política é muito simples: é incluir o povo pobre no orçamento. O povo pobre tem que participar da economia. Temos que ter uma política de incentivo ao empreendedor individual, à pequena e a média empresa e às cooperativas, temos que voltar investir em habitação popular, saneamento básico, estradas e ferrovias. Nós temos projeto e sabemos como fazer. Pode ter certeza que, daqui a quatro anos, o Brasil estará muito melhor (…) e muito mais democrático”, garantiu.

Lula também fez uma defesa da paz, explicando que o Brasil quer se colocar como um dos interlocutores na busca pelo fim da guerra na Ucrânia. “O errado já está feito. O que precisa agora é encontrar pessoas para consertar. Eu não quero entrar na guerra, eu quero acabar com a guerra”, argumentou.

Brasil de volta ao mundo

esta é a segunda viagem internacional de Lula pouco mais de um mês após tomar posse como presidente. No mês passado, ele visitou a Argentina e o Uruguai, fortalecendo a integração latino-americana. Nos próximos meses, Lula visitará a China e também países da África, conforme informou nesta sexta-feira.

“Estou organizando uma viagem para Angola, África do Sul e Moçambique, numa demonstração de que o Brasil vai reatar sua relação com o continente africano. É uma obrigação histórica e humanitária”, justificou.

Por PT Nacional

 

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