O deputado estadual e advogado Emídio de Souza (PT-SP) esteve com o ex-presidente Lula na manhã desta quinta-feira (25) e transmitiu o seu recado em solidariedade ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) pelo assassinato de Dilma Ferreira Silva, coordenadora-regional do movimento, e de seu companheiro Claudionor Costa da Silva. O casal e um homem identificado como Hilton Lopes foram mortos na última sexta-feira (22), no Pará.
Lula transmitiu um abraço em solidariedade aos companheiros do MAB, destacou o advogado. Emídio ressalta ainda que o crime é uma “continuação do massacre de quem luta pela terra, pelos direitos de quem sempre sofreu no País. Agora, nesse período de governo autoritário e regime autoritário, mais uma vez, essa turma trabalha pra amedrontar os movimentos sociais, para calar nossa voz. O que eles não sabem é que somos como semente, quando tentam nos enterrar, a gente brota com mais força. O movimento social vai ressurgir com força”.
O ex-presidente repudiou o assassinato e cobrou explicações para que o crime não fique impune, informou o advogado.
Lula também aproveitou a visita de Souza para dialogar com a vigília, afirmando que vai ser “eternamente grato” pelo apoio dos companheiros. Ele afirmou que, no dia que for livre, “o primeiro lugar que eu vou passar na vida é na vigília.
Pode ter cinco, dez, cinquenta pessoas… não importa! Eu vou abraçar um a um em nome de todos que passaram por aqui”, transmitiu o advogado.
Agência PT de Notícias