Lula inaugura unidade acadêmica na Unifesp, um investimento de R$ 102 mi

Lula conversa com estudantes da Unifesp sobre prioridades do governo na educação Foto: Ricardo Stuckert

“Queremos nos transformar em país exportador de inteligência, isso sim tem valor agregado. Vamos fazer quantas (universidades) forem necessárias”, afirmou o presidente Lula no evento de inauguração, na manhã desta sexta-feira (5), do novo edifício acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN) do Campus Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Com seis cursos e 1.400 mil alunos, a nova unidade teve investimentos de R$ 102 milhões do governo federal. Ele é um sonho antigo do presidente Lula, desde 2008, com a compra do terreno. As obras começaram em 2016, mas sofreram inúmeros atrasos.

“É importante lembrar que isso aqui ficou parado por muitos anos por irresponsabilidade de governantes e por falta de vontade. Voltamos para entregar essa obra”, ressaltou o presidente, lembrando sua trajetória de vida e seu compromisso com a educação como via para o desenvolvimento da nação.

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“Um presidente da República que não tem diploma universitário é o que fez mais universidades, mais extensões universitárias, mais institutos federais e que acredita piamente que a educação é a arma mais importante para colocar o Brasil no patamar mais elevado de competitividade”, destacou Lula ao falar que tem “obsessão” pela educação por não ter curso universitário.

“Carrego dentro de mim uma obsessão de que o filho do povo trabalhador tem que ter o mesmo direito de todo e qualquer cidadão de estudar na universidade. Nós queremos que a filha de uma empregada doméstica possa ser médica, possa ser dentista, possa ser engenheira”, salientou Lula, ao falar da importância de as mulheres estudarem e terem sua independência financeira.

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Na solenidade que teve a presença da primeira dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, dos deputados federais Jilmar Tatto, secretário de Comunicação do PT; Juliana Cardoso, Kiko Celeguim e Carlos Zaratinni; da reitora Raiane Assumpção, do prefeito de Osasco, Rogério Lins, do ex-prefeito e deputado estadual José Emídio (PT-SP), o presidente afirmou que não quer uma sociedade dividida pelo berço que a pessoa nasceu.

“O papel do Estado é garantir a todos a mesma oportunidade, que assente numa sala de aula a filha da doutora com a filha da empregada doméstica. É este país que eu quero criar e vou criar. Podem não gostar, mas nós vamos investir na formação de meninas e meninos desse país”, ressaltou.

Com 55 técnicos e 150 docentes, o campus Osasco da Unifesp tem, além das salas de aulas, auditórios, restaurante universitário, laboratórios e outras estruturas acadêmicas e estudantis. As aulas começam em agosto nos cursos de Administração, Ciências Atuariais, Direito, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Relações Internacionais.

A obra do Campus Osasco integra uma série de investimentos para consolidação da Unifesp. Só na instituição, serão R$ 143,6 milhões via Novo PAC. Além das novas instalações do Campus Osasco, o montante inclui aportes para implantar o Campus Zona Leste, o Hospital Universitário na Zona Sul de São Paulo, o Complexo Esportivo para o curso de Educação Física no Campus Baixada Santista junho — e outras obras, informou a Agência Gov.

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213 milhões de filhos

Ao lembrar que criou o PT para dar vez e voz aos trabalhadores brasileiros que nunca tiveram oportunidades, Lula avisou aos que cobram responsabilidade fiscal que não adianta tentar criar caso.

“Se tem uma coisa que eu aprendi com a dona Lindu foi responsabilidade fiscal, a cuidar do meu salário e da minha família. Hoje a minha família é o Brasil, são 213 milhões de filhos que nós temos que cuidar e só vai dar certo se a economia tiver arrumada. No meu governo a economia não vai quebrar porque nós temos responsabilidade de cuidar este país”, salientou.

Lula convidou os colunistas que escreveram artigos dizendo que ele estaria cansado. “Convido a fazer uma agenda comigo, se aguentarem levantar às 5 horas da manhã e dormir à meia-noite todo dia, aí eles podem dizer que eu estou cansado. Quero ver se têm coragem de ir para a rua para andar. Estejam certos nós vamos consertar este país”, declarou o presidente, ao pedir aos estudantes que não parem de reivindicar porque “isso é oxigênio para quem é honesto e trabalha por este país”.

Determinação do presidente

Camilo Santana, ministro da Educação, salientou que, ao assumir, o presidente Lula determinou abrir as portas do MEC para alunos e professores, voltar a ter diálogo com prefeitos e governadores e reconstruir esse país.

“Não se reconstrói um país se não for através da educação. Me lembro muito bem quando recebi o (deputado estadual) Emídio no Ministério junto com a reitora Raiane, no ano passado. Eu vim aqui e disse ‘nós vamos garantir porque é uma determinação do presidente de construir todas as obras da educação pública, seja universidade, seja escola, independente de quem seja o prefeito, do partido do prefeito, porque o que está em jogo são os alunos e as crianças deste país”, ressaltou Camilo, ao falar do desmonte que o governo anterior promoveu na educação.

Ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, lembrou do lançamento do Reuni em 2007, “a maior expansão das universidades públicas da história do país”. Foram entregues, entre 2003 e 2010, 126 novos campi universitários. “E são mais de 50 institutos federais em São Paulo. Quando Lula tomou posse eram apenas dois”, disse ele sobre o anel universitário criado na Região Metropolitana de São Paulo.

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Impulso decisivo em 2023

Em sua fala, a reitora Raiane Assumpção lembrou que, com o Reuni, no segundo mandato de Lula, a Unifesp expandiu as matriculas em 1000% em sete campi em seis municípios paulistas, em todas as áreas do conhecimento.

“É a demonstração de que educação não é gasto, é investimento. Além das emendas, a finalização dessa obra só foi ganhando contorno no ano passado, com a visita do ministro Camilo Santana e o anúncio da destinação de R$ 18 milhões. O sonho germinado em 2008 ganhou fôlego”, assinalou.

O ex-prefeito e deputado estadual Emídio de Souza ressaltou a grande conquista para a cidade e lembrou que há anos Osasco não recebe a visita de um presidente. “O senhor começou essa obra e quero que o senhor termine”, assinalou.

O prefeito de Osasco, Rogério Lins, agradeceu ao presidente pelas obras do PAC na cidade e comemorou o instituto federal que será implantado onde era o prédio provisório da Unifesp.

Em nome dos estudantes falou Jamily Fernandes, do curso de Direito. “Além de estudante sou um corpo político, mulher negra e periférica”, disse ela, ao citar que há apenas 7% de estudantes negros e que foram 14 anos de muita luta pelo campus, “que se faz com pessoas e a concretização de políticas públicas de permanência”.

PTNacional

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