“Passarei o resto da minha vida tentando justificar o carinho e a solidariedade que recebi de vocês durante todo esse período.” Foi dessa forma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou a reunião nacional da Campanha Lula Livre, que aconteceu no sábado (18), na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo. “As minhas primeiras palavras são de agradecimento. Não sei se tudo que fizer daqui para frente paga o que vocês fizeram pela democracia e pela minha liberdade”, reconheceu.
O encontro reuniu representantes de mais de 25 organizações e movimentos que fazem parte do Comitê Nacional Lula Livre, entre eles integrantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido da Causa Operária (PCO), Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e Partido dos Trabalhadores (PT). “Me surpreendeu muito, logo no início de 2020, depois de um ano de muita luta e conquistas, a gente ter uma reunião representativa e com o pessoal muito afinado, inclusive na leitura da conjuntura”, avaliou o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto.
Apoiador da campanha, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse não ter dúvida de que a bandeira melhor compreendida pela população é o Lula Livre, pois traduz um programa nacional e democrático popular. “A bandeira Lula Livre é a mais forte que temos. E para quem acha que isso é personalismo ou messianismo, tem um livro que chama O papel do indivíduo na história, de Gueorgui Plekhanov, que explica porque tem que se valorizar os líderes que o povo produziu. E no Brasil, o maior é Lula”, diz.
Entre as definições resultantes da reunião, decidiu-se pela elaboração de um calendário de atividades em todos os estados para que o ex-presidente possa participar, dialogando e ouvindo a população. Além disso, as organizações, movimentos, partidos e sindicatos promoverão mobilizações de massas em datas emblemáticas, começando pelo 8 de março, Dia Internacional da Luta das Mulheres.
Da Redação da Agência PT com informações do Brasil 247