O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá participar nesta sexta-feira do velório da médica e sanitarista Zilda Arns, fundadora e coordenadora nacional das pastorais da Criança e da Pessoa Idosa. A médica foi uma das vítimas do terremoto que assolou a capital haitiana, Porto Príncipe.
O corpo de Zilda Arns deverá ser levado diretamente do Aeroporto Internacional de Curitiba para o Palácio das Araucárias, sede do governo do Paraná, onde será realizado o velório. O corpo deverá chegar ao aeroporto por volta das 10 horas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outras autoridades, já confirmou presença no velório. De acordo com Caroline Arns, filha do senador Flávio Arns (PSDB-PR), sobrinho de Zilda, o velório estará aberto à visitação até as 13h, quando será realizada uma celebração apenas com os familiares, presidida por dom Geraldo Magella Agnelo, Cardeal Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, co-fundador da Pastoral da Criança. Após às 14 horas, a visitação volta a ser aberta a visitação pública.
A orientação da família é que no lugar de coroas de flores, sejam feitas doações para a continuidade do trabalho da Pastoral da Criança. Quem quiser fazer doação acesse o site http://www.pastoraldacrianca.org.br. De acordo com os parentes, essa seria a melhor maneira de homenagear concretamente a médica, ajudando com isso a salvar vidas.
O deputado José Guimarães (PT-CE) lamentou a morte da coordenadora da Pastoral da Criança. “É uma perda enorme para o País. Dona Zilda dedicou toda a sua vida à solidariedade aos mais desamparados. Ela era tão generosa, que morreu em uma ação humanitária. Isso diz bem o tamanho da sua generosidade” desse.
O parlamentar, que já esteve pessoalmente com dona Zilda durante algumas de suas atividades à frente da Pastoral da Criança, expressou total solidariedade aos familiares da religiosa e disse que ela deixa uma grande lição de vida. “Ela deixa muitas saudades. Fica a lição de que na vida temos que ter uma missão, e executa-lá. Zilda escolheu cuidar das crianças pobres e dos idosos”, disse.
Agência Brasil, com assessoria parlamentar
