Lula destaca integração ao inaugurar UNILA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ministrou a aula inaugural da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), na tarde de quinta-feira (2), no Cineteatro do Barrageiro, na Itaipu – empresa que apoiou o projeto da nova universidade. “A Unila sempre foi uma obsessão minha”, ressaltou o presidente. “Quando terminar o meu mandato, passarei a faixa com a consciência tranquila, ciente de que deixei, em cada um dos alunos dessa universidade, a semente da integração”.

Lula enfatizou a importância da universidade para o crescimento dos países vizinhos ao Brasil e para a construção de um bloco mais forte e unido. “É bom ter riquezas, mas queremos que nossos vizinhos também sejam ricos, para que possamos partilhar as conquistas. A maior conquista da América Latina é a autoestima. Hoje, temos orgulho de sermos daqui, e esse sentimento deve ser cada vez maior”, enfatizou.

O presidente também carimbou um selo personalizado comemorativo à aula inaugural da Unila, e foi presenteado com uma medalha celebrando a ocasião. Também foi assinado o decreto criando a Comissão Permanente para o Desenvolvimento e Integração Fronteiriça. “Muita gente pensa que a fronteira é o ‘fundo do quintal’, mas ela é a sala de visitas da sociedade. A criação dessa Comissão ainda não é o ‘PAC das Fronteiras’, mas pode ser um primeiro passo nessa direção”, disse o presidente.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a missão da Unila vai além da integração dos povos. “Temos condições de criar algo novo aqui em Foz do Iguaçu. A Unila não existe apenas para receber alunos e professores de outros países, ela é compartilhada; é tão brasileira quanto paraguaia, argentina, chilena, e de todos os latino-americanos”, falou.

Antes do discurso do presidente, alunas da Unila, de quatro nacionalidades – brasileira, paraguai, uruguaia e argentina -, agradeceram o presidente e outras autoridades pela instituição da universidade.

“Somos a unidade que nasceu sob o signo da luta e da integração e não aceitamos ser discriminados. E que venham outros hermanos”, disse a estudante brasileira Betânia Cristina Neves, que, depois do discurso, ganhou um forte abraço de Lula.

Equipe Informes com Agência

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