Lula descarta confronto com EUA e pede respeito à OMC

lula_2O Brasil não tem interesse em uma confrontação no âmbito comercial com os Estados Unidos, mas gostaria que o país respeitasse as decisões da Organização Mundial do Comércio (OMC), afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira.

“O Brasil não tem interesse em confrontação. Temos interesse em respeito às decisões da OMC. Ou obedecemos as instituições, ou o mundo vai virar uma bagunça”, disse Lula em discurso em Cubatão (SP), durante inauguração de uma termelétrica da Petrobras.

Na última segunda-feira o Brasil definiu uma lista de produtos norte-americanos que sofrerão aumento de tarifas de importação, parte de uma retaliação autorizada pela OMC após os EUA não adequarem suas políticas para o setor de algodão a decisões anteriores do órgão.

“Todos nós somos países soberanos e queremos ser respeitados. Que a OMC (também) seja respeitada”, acrescentou o presidente brasileiro, que pediu ainda que técnicos dos dois governos cheguem a um entendimento para resolver a questão.

A questão comercial tomou boa parte do discurso de Lula, que também reclamou da falta de um acordo na rodada atual da OMC para liberalização do comércio global.

As sobretaxas brasileiras a produtos norte-americanos, que atingem desde produtos agrícolas como algodão e trigo a bens manufaturados como veículos e cosméticos, deverão entrar em vigor em 8 de abril, caso uma solução não seja alcançada entre os países. O Brasil ainda vai divulgar outra parte da retaliação, relativa a direitos de propriedade intelectual.

Câmara – A retaliação aos Estados Unidos também será discutida na Câmara. A Comissão de Desenvolvimento Econômico vai ouvir o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, sobre a repercussão na economia das retaliações. Deputados da comissão afirmaram estar preocupados com a possibilidade de aumento dos preços para o consumidor.

A data ainda não foi definida, mas a intenção da comissão é realizar a audiência ainda neste mês. A definição depende da agenda do ministro, que já aceitou o convite para a audiência. Miguel Jorge acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Israel nos próximos dias.

Na avaliação do deputado Nilson Mourão (PT-AC), foi correta a decisão da OMC de concluir o julgamento sobre os subsídios dos Estados Unidos ao algodão e é correta a decisão do Brasil de retaliar, mas o ponto ideal seria um acordo entre os dois países. “Os subsídios norte-americanos ao algodão causaram enormes prejuízos ao Brasil. No plano comercial essa retaliação não é frutífera nem para o Brasil nem para os Estados Unidos. Por isso, os Estados Unidos devem buscar apresentar uma proposta que permita a recuperação dos prejuízos causados”, disse. Segundo ele, a intenção, como disse o presidente Lula, não é de confronto, mas de busca de repeito e acordo.

Equipe Informes  com agências

 

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