O deputado Luiz Couto (PT-PB) registrou em plenário os 30 anos da morte do Procurador da República, Pedro Jorge de Melo Silva. “Ele é considerado um mártir do Ministério Público e foi assassinado por sua atuação no chamado Escândalo da Mandioca, em Pernambuco. Ele apurava o desvio de verbas públicas entre 1979 e 1981, no município pernambucano de Floresta”, explicou.
O esquema, de acordo com Luiz Couto, envolvia mais de 100 pessoas, dentre os quais o deputado, à época, Vital Novaes, o ex-major José Ferreira dos Anjos, servidores do Banco do Brasil no município, funcionários de cartório, da Emater do estado, agricultores, fazendeiros e políticos “que se beneficiaram de um esquema fraudulento que desviou 1,5 bilhão de cruzeiros à época, o que corresponde hoje a R$ 20 milhões”.
Gizele Benitz