O deputado Luiz Couto (PT-PB) recebeu na quinta-feira (22), um aviso, através de email, a respeito de uma orquestração com a finalidade de matá-lo antes das eleições municipais deste ano. A informação partiu de um cidadão que se identificou na correspondência eletrônica como Kayo Ewerton Dantas Albuquerque e relatou que o ex-policial Luiz Quintino de Almeida Neto, atualmente, custodiado no 5º Batalhão da PM, no bairro de Valentina, estaria, àquela data, contratando pistoleiros para assassinar o parlamentar.
“Luiz Quintino de Almeida Neto, mesmo dentro do xadrez, utiliza-se de aparelho celular, dentro de sua cela, mantendo contato, com diversas pessoas de conduta duvidosas (perigosas), para que seja feito este serviço, então TOME MUITO CUIDADO e MEDIDAS CABÍVEIS, para que não aconteça o pior. QUE AVISA, AMIGO é !!!!”, diz o email.
Ao tomar conhecimento do alerta, o deputado entrou em contato com o secretário de Segurança e Defesa Social da Paraíba, Cláudio Lima – que disponibilizou policiais a serviço da proteção do parlamentar – e com o governador do Estado, Ricardo Coutinho, para informá-los e solicitar a adoção de providências. Nesta sexta-feira, 23, o parlamentar encaminhou formalmente ofícios à superintendência de Polícia Federal, à Secretaria de Segurança Pública, à Corregedoria Geral de Polícia, ao Comandante Geral da PM e ao próprio governador da Paraíba relatando o ocorrido. O deputado quer saber de onde partiu o email, se ele foi realmente enviado pelo cidadão que o assina ou por outrem, e verificar a procedência do plano para sua execução, a fim de que os responsáveis sejam punidos.
Luiz Quintino já foi expulso da PMPB em 2013, em decorrência do processo disciplinar número 0139/2013, devido a uma condenação criminal já transitada em julgado. Mesmo assim, ainda permanece custodiado no 5ºBatalhão da PM, apesar de existir um pedido de transferência na Vara de execução penal de João Pessoa para que seja recambiado ao Centro de Observação e Triagem Criminológico Everardo Luna, em Abreu e Lima-PE, por decisão tomada pela juíza Raquel Barofaldi Bueno.
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