Ao participar da sessão solene do Congresso Nacional em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, no Senado, o deputado Luiz Couto (PT-PB)
enfatizou a necessidade do ser humano cuidar do mundo que lhe foi “emprestado” e não deixar se envolver pelo desejo do lucro e da dominação.
“Quando a última árvore estiver caída, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come”, disse o deputado Luiz Couto citando um pensamento do Greenpeace. Ainda segundo Luiz Couto, essa é a preocupação básica do novo Código Florestal, aprovado pelo Senado, modificado pela Câmara e vetado pela presidenta Dilma Rousseff.
“É nesta perspectiva que devemos cuidar da natureza, para que ela não se torne sem vida, sem distribuição de riqueza”, destacou. Luiz Couto também fez referência a D. Helder Câmara- falecido em 1999- um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro. “D. Helder chamava atenção para o cuidado com a natureza, da relação dos outros com a natureza e da divindade. Ele citava o filósofo Martin Heidegger que, na sua obra ‘O Ser e o Tempo’, define o cuidado como a raiz primária de todo o ser humano”.
Ivana Figueiredo
