Luiz Couto alerta para retrocessos e denuncia aliança conservadora no País

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Foto: Gustavo Bezerra
 
O deputado Luiz Couto (PT-PB) fez um alerta com relação à aprovação do PL 4.330/2004 que trata da terceirização pelo plenário da Câmara dos Deputados  e que ocorreu no contexto de retomada vigorosa de uma agenda conservadora no Brasil. Segundo ele, esta pauta conservadora tem como uma das mais importantes trincheiras  “como ponta de lança”, a Câmara dos Deputados, “liderada pela atual mesa diretora em associação política com os partidos neoliberais”, disse.
 
”As maiorias que se formam a cada votação estão decididas a entregar às forças econômicas mais poderosas da nação um pacote de maldades que significarão não só a interrupção, mas um verdadeiro retrocesso no curso da construção de um país mais justo, mais igual, mais humano e mais democrático”, alertou Luiz Couto.
 
Na avaliação do deputado, “a articulação conservadora entre os partidos políticos à direita, as corporações empresariais, as grandes empresas de comunicação e o velho sindicalismo pelego, representa a tentativa de abortar a construção, ainda que lenta, mas promissora de um estado de bem-estar social no Brasil. É isto que está em jogo na batalha do PL 4.330/2004 da terceirização e não é uma batalha qualquer, mas uma luta parcelar dentro de uma disputa mais ampla entre diferentes projetos de país”, disse.
 
Ele analisou ainda que a elite econômica do Brasil, mal acostumada com a histórica concentração de riquezas e de rendas, está insatisfeita com os avanços redistributivos dos últimos doze anos. “A elite econômica do país preserva em seus anacronismos uma leitura de sociedade e de economia de um século atrás, que pretende aumentar a acumulação de riquezas reduzindo a renda do trabalho. A aprovação do Projeto de Lei 4.330/2004 da Terceirização reflete essa antiga leitura econômica”, completou.
 
Ainda na avaliação do deputado, a sociedade brasileira há de ter consciência de que esta luta em torno do PL 4330/2004 da Terceirização é apenas parte de uma disputa muito maior e mais abrangente entre dois projetos de Brasil, o projeto elitista e neoliberal e o projeto reformador e redistributivista. “É neste último que acreditamos e por isto lutamos para o Brasil avançar com mais desenvolvimento social e econômico, com sustentabilidade”, finalizou.
 
PT na Câmara
 

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