Lideranças políticas do Espírito Santo pedem apoio do líder do PT para evitar perdas do Estado

governad espirito santos D1O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), recebeu nesta quarta-feira (23), o vice-governador do Espírito Santo, Givaldo Vieira, acompanhado de prefeitos do estado.

 

A visita teve como objetivo esclarecer sobre os impactos a serem sofridos pelo Espírito Santo com a possibilidade de aprovação do projeto que reduz para zero as alíquotas do ICMS sobre produtos importados, e que tramita atualmente no Senado Federal. E, também, as perdas do estado com nova divisão dos royalties do petróleo. O vice-governador e os prefeitos pediram ao Líder Paulo Teixeira que interceda junto às lideranças do governo e do Senado para amenizar os problemas do Estado nestas questões .

“A redução das alíquotas liquidaria de imediato o sistema de incentivo que temos no Estado, o FUNDAP. Um sistema que tem 40 anos e não promove uma renúncia direta de receita, ou pelo menos de toda a receita. Metade do PIB do Espírito Santo é composto pelo mercado internacional, mecanismo que representa um valor substantivo das receitas dos 78 municípios capixabas”, afirmou Givaldo Vieira.

A comitiva pediu o apoio do líder do PT para que, em primeiro lugar, o projeto não seja votado em regime de urgência no Senado, “para que tenhamos tempo de tratar a questão”. Em segundo lugar, disse o vice-governador, “defendemos a aprovação de uma regra de transição para que o Espírito Santo possa reorganizar a economia, caso o projeto seja aprovado, sem urgência, em 2012. Em terceiro, queremos que o governo federal ajude a solucionar os nossos gargalos de logística, já que o Espírito Santo vai perder a competitividade com outros estados, sem tais incentivos”, argumentou o vice-governador .

Royalties – A aprovação do substitutivo do senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB) ao projeto que trata da divisão dos royalties do petróleo, que tramita na Câmara, é outra ameaça ao Espírito Santo, segundo Givaldo Vieira.

“Esse projeto foi construído com base em números irreais, o que já foi comprovado e reconhecido pelo governo federal. O projeto é impraticável e insustentável para o Espírito Santo e o Rio de Janeiro, tendo em vista as perdas imediatas das receitas. Para se ter uma ideia, o prejuízo do Espírito Santo, em 2012, será em torno de R$ 600 milhões e, até 2014, mais de R$ 3 bilhões entre Estado e municípios”, argumentou.

O vice-governador estava acompanhado dos prefeitos de Cariacica, Helder Salomão; de Cachoeira de Itapemirim, Carlos Casteglione e de Colatina, Leonardo Deptulski.

Ivana Figueiredo

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