O líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), repudiou hoje o atentado a bomba contra o Instituto Lula ocorrido na última quinta-feira (30). “O Brasil sempre foi um país pacífico, ordeiro e aberto ao debate, não podemos aceitar tais atitudes”.
Sibá cobrou das autoridades da área de segurança a identificação dos responsáveis pelo atentado, para que sejam responsabilizados.
“Esses atos são condenáveis, são uma ameaça à democracia e têm de ser repudiados”, comentou o líder. “Temos de ter serenidade para o debate’’.
A fala do líder coincide com resolução política divulgada ontem (4/8), pela Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, na qual a legenda repudia o ataque ao Instituto Lula. “Causa indignação a conivência silenciosa de certos meios de comunicação e partidos, que se dizem democráticos, com o atentado de caráter fascista ao Instituto Lula”, diz o documento.
O Partido convoca uma “Jornada em Defesa da Democracia, dos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras e das Conquistas do Nosso Povo”. Para isso, na resolução, o PT reforça a importância de participação na Marcha das Margaridas, de 11 e 12 de agosto, no Ato Nacional pela Educação, no dia 14 de agosto, e no Ato Nacional dos Movimentos Sociais, do dia 20 de agosto.
“O PT exorta todos os seus militantes a construírem uma trincheira de luta pela democracia, pelos direitos dos trabalhadores/as, pelos direitos humanos, em defesa da Petrobras e do povo brasileiro. Que ninguém se cale! Levantemo-nos juntos!”, diz o texto.
Na resolução, o PT voltou a criticar a escalada conservadora da oposição, da mídia monopolizada e de agentes públicos. Para a legenda, os atos têm o objetivo de enfraquecer o governo da presidenta Dilma Rousseff, criminalizar o PT e atingir a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O clima de intolerância e ódio que vem sendo acirrado pelas forças conservadoras derrotadas pelas últimas eleições afronta a tradição do povo brasileiro e agrava os problemas que o país vem superando”, afirma o PT, na resolução.
Para o PT, o Plano de Proteção ao Emprego e a redução da meta do superávit primário foram medidas “positivas” do governo Dilma. A legenda também considera como relevante para continuidade da agenda positiva um encontro da presidenta com as principais lideranças dos movimentos sociais.
Equipe PT na Câmara com Agência PT de Notícias
Foto: Salu Parente