Líder do PT na Câmara repudia ação “seletiva inaceitável” da Polícia Federal na Bahia

AfonsoFlorence

 

O deputado Afonso Florence (PT-BA), líder do PT na Câmara, divulgou nota de repúdio contra a operação da Polícia Federal que, nesta terça-feira (4), teve o objetivo político explícito de atingir o governador Rui Costa (PT). Florence classificou o movimento da PF uma “ação pirotécnica com claros objetivos políticos e ideológicos”. Confira a íntegra da nota e assista ao vídeo com o pronunciamnte feito pelo líder petista.

NOTA DA BANCADA DO PT

A Bancada do PT na Câmara repudia veementemente a ação arbitrária desencadeada nesta terça-feira (4) pela Polícia Federal em Salvador, atingindo, mais uma vez, de maneira seletiva, o Partido dos Trabalhadores. Trata-se de uma ação pirotécnica com claros objetivos políticos e ideológicos. A Bancada solidariza-se com o diretório do PT na Bahia e com o governador do estado, Rui Costa, incluídos em uma ação de natureza seletiva inaceitável.

O governador Rui Costa recebeu com estranheza e indignação a notícia de que estaria sendo investigado pela PF. Ele desconhece a investigação, não tem qualquer tipo de informação sobre a operação da PF e ignora qualquer procedimento legal.  As contas de sua campanha de 2014 foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por unanimidade. A respeito da agência de publicidade Propeg, que foi alvo da operação da PF, o governador da Bahia ressaltou que nunca existiu qualquer tipo de relação, pessoal ou profissional, com a empresa.

A Bancada do PT na Câmara também manifesta perplexidade e repudia a operação de busca e apreensão da PF na sede do partido em Salvador. Todos os documentos sobre arrecadação de campanhas sempre estiveram à disposição da Justiça e da Polícia Federal. Toda contratação de empresa para a campanha de 2014 pelo PT e seus candidatos foi legal e legítima. Assim, não há motivo para a ação da PF e sua truculência, com o arrombamento de portas e subtração de computadores e documentos.

Trata-se de um verdadeiro ataque à democracia. A ação extrapolou todos os limites, mostrando que a PF tem agido politicamente, inclusive na disputa eleitoral. Ações como as de hoje são condenáveis e devem ser repudiadas por todos os segmentos democráticos do País. Tais excessos atingem, potencialmente, toda a cidadania brasileira. Órgãos como a Polícia Federal e Ministério Público têm que ter respeitada a sua autonomia, assim como a independência do Judiciário, mas desde que sigam a lei e a Constituição; todos os excessos, seletividade e arbitrariedades devem repudiados e contidos.

Brasília, DF, 4 de outubro de 2016

Afonso Florence (PT-BA)
Líder da Bancada do PT na Câmara​

 

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