O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), voltou a defender nesta terça-feira a apreciação de uma “agenda positiva” para o País e destacou a existência de um acordo entre as lideranças partidárias para assegurar a votação de uma pauta ética, que pertence à sociedade brasileira.
Ele respondeu ainda às provocações da oposição que tenta instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias envolvendo setores do Governo.
Para Paulo Teixeira, a instalação da CPI só faria sentido se houvesse má vontade no Executivo e obstrução no Legislativo. Como a vinda dos ministros à Câmara tem sido espontânea para responder as questões da oposição e da sociedade, Paulo Teixeira não vê necessidade de “mudar” a agenda do País. “A sociedade brasileira reconhece que a presidenta Dilma Rousseff está tomando todas as providências”, disse.
Pauta – “A nossa intenção é concluir nesta terça (23), a votação da MP 532/11, que amplia as áreas de atuação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e votarmos a MP 533/11, do Poder Executivo, que autoriza a União a transferir recursos financeiros aos Municípios e ao Distrito Federal para a construção de creches no País”, disse Paulo Teixeira .
Ainda segundo o líder petista, com a pauta do plenário destrancada, a Câmara poderá votar projetos importantes no semestre, entre eles, o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego); o Supersimples e a regulamentação da Emenda 29, que prevê mais recursos para a saúde. “Esses são os desafios do Congresso em um curto prazo”, disse.
Provocação – Paulo Teixeira respondeu ainda às provocações da oposição de convidar vários ministros do governo Dilma para dar explicações na Câmara Federal sobre supostas denúncias de corrupção e a instalação da uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o assunto.
“Problemas existem em todos os governos, em todos os níveis. A diferença é como o governante responde, reage aos problemas. O DEM teve recentemente um governador cassado por corrupção no Distrito Federal e até hoje o partido não se pronunciou. A oposição, por sua vez, não reconhece o mérito da presidenta Dilma e insiste em transformar a agenda nacional em uma comissão parlamentar de inquérito que não tem sentido”, frisou.
Ivana Figueiredo.
