Líder do PT defende federação partidária, ‘um avanço democrático e unidade popular para mudar o Brasil’

O líder do PT na Câmara, Elvino Bohn Gass (RS), elogiou a decisão do Congresso Nacional de derrubar o veto do presidente neofascista Jair Bolsonaro e instituir o sistema de federações partidárias no País, no lugar das tradicionais coligações. Em artigo para a revista digital Focus, da Fundação Perseu Abramo, Bohn Gass afirmou que é preciso “saudar a conquista de uma mudança estrutural da política brasileira extremamente relevante para os interesses coletivos e o aperfeiçoamento da democracia brasileira”.

“Foi uma vitória da democracia. As federações ajudam a superar algumas das principais distorções do nosso sistema eleitoral, em que uma plêiade de partidos funciona, na maioria dos casos, com base em fisiologismo. Com a federação, as agremiações devem seguir uma decisão coletiva e unitária, fortalecendo-as com projetos de país”, escreveu o líder do PT.

Bohn Gass assinalou que a “ luta política contra o atual governo genocida nos mostrou o valor da unidade popular. Juntos, somos muito maiores que a soma de nossas partes”. E completou: “O  Brasil precisa desesperadamente desta unidade popular. Primeiro, e de forma mais urgente, para derrotar o terror e o atraso. E, em seguida, para ter a necessária força capaz de sustentar a reconstrução do Brasil”.

Leia a íntegra do artigo:

 

 “Federação partidária: unidade para mudar o Brasil!

 Por Elvino Bohn Gass (*)

 Em setembro, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente neofascista Jair Bolsonaro às federações partidárias. Foi uma vitória da democracia. As federações ajudam a superar algumas das principais distorções do nosso sistema eleitoral, em que uma plêiade de partidos funciona, na maioria dos casos, com base em fisiologismo. Com a federação, as agremiações devem seguir uma decisão coletiva e unitária, fortalecendo-as com projetos de país.

A Bancada do PT na Câmara encaminhou o voto favorável à mudança, uma luta antiga, bem diferente do sistema de coligação que vigorava até hoje em nosso sistema político e eleitoral. Por que diferente das coligações tradicionais, as federações partidárias asseguram o pluralismo político, garantem um caráter mais nacional às legendas, valorizam as identidades entre os partidos e inibem o fisiologismo. É preciso saudar a conquista de uma mudança estrutural da política brasileira extremamente relevante para os interesses coletivos e o aperfeiçoamento da democracia brasileira.

Nas próximas eleições, quando a sociedade brasileira deverá sepultar o projeto neoliberal bolsonarista, o PT terá a oportunidade de se unir a legendas com atuação e objetivos comuns. Uma união em torno de um programa único, que não pode ser desfeito após as eleições.

Ou seja, a federação se organizará para um período mínimo de uma legislatura de quatro anos, com critérios, com compromissos. Com respeito do eleito e dos partidos ao programa defendido na campanha e ao eleitor que o chancelou nas urnas.

A dispersão partidária no Brasil, não é de hoje, é um grave problema democrático. Dificulta a governabilidade, impede o eleitor de ter uma avaliação nítida de seus eleitos, favorece o personalismo e o clientelismo com pouca base programática ou transparência.

O problema não é exclusivamente o número de partidos, mais de 30, mas seu completo descolamento de qualquer base programática ou identidade comum. Trata-se de uma proliferação de siglas de ocasião, em boa parte criadas exclusivamente para uma disputa eleitoral e, para logo depois, desfazerem-se de acordo com conveniências dos seus parlamentares ou governantes.

Uma organização partidária deste tipo, com uma composição de um Congresso quase 600 parlamentares – 513 na Câmara e 81 no Senado – torna impossível à cidadania um controle verdadeiro sobre a atividade dos seus representantes. Longe da fiscalização popular sobre a ação do partido, os parlamentares individuais sentem-se à vontade para negociar todo tipo de vantagem em troca de seu apoio. Este tem sido um “cupim” persistente a corroer a democracia brasileira.

Cada vez que tentamos reformar este sistema, nos deparamos com uma dupla resistência. Uma legítima, que defende a liberdade de organização de partidos com clara orientação ideológica, sejam partidos de esquerda ou de direita. Já a resistência ilegítima, e, diga-se, poderosa, origina-se justamente nos setores mais clientelistas da política brasileira, que buscam manter sua liberdade para fazer negócios escusos e alimentar a troca de favores que os sustenta.

A proposta da federação partidária mudou radicalmente esse cenário.

A luta política contra o atual governo genocida nos mostrou o valor da unidade popular. Juntos, somos muito maiores que a soma de nossas partes. E o Brasil precisa desesperadamente desta unidade popular. Primeiro, e de forma mais urgente, para derrotar o terror e o atraso. E, em seguida, para ter a necessária força capaz de sustentar a reconstrução do Brasil.

A federação é uma importante novidade política que encontra uma esquerda amadurecida e pronta para pilotá-la. Vamos, juntos, mudar o Brasil, eleger Lula e uma poderosa bancada comprometida com essa mudança. A democracia e o futuro do Brasil exigem isto.

(*) Deputado federal (PT-RS) e líder do partido na Câmara dos Deputados”

 

 

Redação PT na Câmara

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100