Foto: Gustavo Bezerra
O líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Henrique Fontana (PT-RS), defendeu os ajustes anunciados nesta semana pela equipe econômica do Executivo e disse não acreditar em influência desse pacote de medidas sobre as votações no Congresso, a partir de fevereiro. As declarações foram feitas em entrevista coletiva concedida na quarta-feira (21) na Câmara.
Quanto ao ajuste fiscal, com aumento de impostos, divulgado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na segunda-feira, o líder afirmou que as medidas estão de acordo com a política econômica da presidente Dilma de valorização de emprego e renda. Esse ajuste está sendo feito via decreto e pode aumentar a arrecadação do País em R$ 20 bilhões.
Na coletiva, Fontana defendeu o complemento do ajuste por meio da aprovação das medidas provisórias (664 e 665, ambas de 2014) que tramitam no Congresso com alterações na concessão da pensão por morte e do seguro-desemprego, com previsão de economia de R$ 18 bilhões.
Quanto ao reajuste da incidência de PIS/ Cofins e da Cide sobre os combustíveis que deve elevar o preço do litro da gasolina em R$ 0,22, o líder do governo argumentou que foi uma saída encontrada para melhorar a arrecadação sem diminuir o ritmo de investimentos.
Fontana manifestou ainda a expectativa de que a atual disputa pela presidência da Câmara (a eleição será realizada no dia 1º de fevereiro) não deixe sequela na base aliada. Entre os postulantes ao cargo estão dois governistas: Deputado Arlindo Chinaglia e Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Com informações da Agência Câmara