O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), criticou nesta terça-feira (24) a insistência da oposição em querer convocar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para explicar, no Congresso Nacional, sua evolução patrimonial. “A oposição aproveita-se de um fato que já foi devidamente explicado para tentar paralisar o governo Dilma Rousseff. A oposição quer é mudar o foco de um governo que tem como prioridade a erradicação da miséria, a valorização da educação, o desenvolvimento econômico e a geração de emprego e renda. E isso nós não vamos aceitar”, afirmou o líder petista.
Para Paulo Teixeira, trata-se de uma manobra que mostra que a oposição não tem projeto para o Brasil e não quer debater os temas de interesse nacional. Ele enfatizou que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), como a oposição quer, é totalmente desnecessária. “O ministro Palocci vem prestando todas as informações necessárias aos órgãos competentes”, disse o líder. Ele citou que Palocci já deu explicações ao Conselho de Ética Pública e à Procuradoria Geral da República. “E se forem necessárias novas informações, com certeza ele as prestará”, disse.
Impostos recolhidos – O ministro Antonio Palocci, segundo o líder petista, fez corretamente a sua declaração de renda e pagou todos os impostos pertinentes. “Se existem falhas na legislação sobre consultorias prestadas por ex-integrantes do governo, podemos discutir no Congresso como mudar a lei. Mas isso não justifica a abertura de uma CPI ou tentativa de paralisação das ações do governo. Temos que discutir os grandes temas nacionais e votar projetos que interessam ao País”, afirmou.
O líder petista disse ainda que a base de sustentação do governo não vai mudar o seu foco. “Vamos continuar promovendo a inclusão social e o desenvolvimento do Brasil”, disse. Entre os desafios do Congresso para este ano, o líder citou medidas que ajudem a combater a inflação, as reformas tributária e política.
As “denúncias” da oposição baseiam-se em matérias publicadas pela imprensa nos últimos dez dias.
Vânia Rodrigues
