Legado petista mudou a cara do Nordeste

O Nordeste – região historicamente relegada pelo poder público – assistiu durante os governos petistas a um período de transformação que mudou o perfil econômico e social dos nordestinos. Deixaram para trás uma sina que acompanhou gerações e gerações marcadas pela fome, pelo desemprego, pela falta de água, pelo acesso restrito à saúde e à educação e, acima de tudo, pela desesperança.

Lula e Dilma trouxeram não apenas a esperança, mas a concretização de uma realidade diferente para filhos e netos daquelas gerações que viveram de escassez e privação. A combinação de políticas sociais inclusivas – como o Bolsa Família – e grandes obras de infraestrutura implementadas na região criou condições para um salto no desenvolvimento do Nordeste.

Entre 2003 e 2013, a região teve índice de crescimento de 4,1% ao ano, enquanto o País ficou na marca de 3,3%, de acordo com o Banco Central. Só no ano de 2012, por exemplo, a economia local cresceu o triplo da brasileira. Em 2014, passou a ser a segunda maior em consumo, atrás apenas do Sudeste, correspondendo a 13,8% da economia nacional.

O deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara, avalia que o Nordeste foi a região que mais mudou quando Lula governou o Brasil. O parlamentar, que nasceu em Quixeramobim, no sertão central do Ceará, lembra que o ex-presidente mexeu com a vida de todos os nordestinos ao potencializar investimentos públicos, executar obras, melhorar a qualidade de vida, aumentar a renda e elevar os repasses para os municípios.

“Mais do que ninguém, Lula, que também é um nordestino, conhece aquela região. Ao retornar, ele vai reencontrar o seu legado, dialogar com a população e ouvir sugestões. Estamos seguros e vamos fazer bonito, com felicidade e paz”, destacou. Guimarães ressaltou ainda que os governos do PT foram os responsáveis diretos por promover o visível salto na estrutura socioeconômica dos nordestinos.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), entre 2001 e 2012, o nordestino teve o maior ganho de renda entre todas as regiões, o que fez com a participação da base da pirâmide social caísse de 66% para 45%. Tudo isso fez com que a classe média deixasse de representar apenas 28% da população nordestina em 2002, para ser 45% em 2012.

Mas é na área social que o crescimento do Nordeste mais se comprova. Em 2002, quando o presidente Lula foi eleito, mais de 21,4 milhões de nordestinos viviam em situação de pobreza. Em 2012, esse número caiu para 9,6 milhões, segundo estudo da Fundação Perseu Abramo, com base em dados do IBGE.

Outro dado que confirma tudo isso é a pesquisa divulgada no Fórum Brasil Regional, em junho de 2015, que mostra que o Nordeste respondeu por 61% na redução da pobreza no País entre 2003 e 2013. Com Lula e Dilma, o programa Bolsa Família chegou a ter mais de 35 milhões de pessoas e 7 milhões de famílias beneficiadas no Nordeste.

Diferentemente de Lula e Dilma, o governo ilegítimo e usurpador de Michel Temer está acabando com uma importante rede de proteção social. Quando Dilma foi retirada do governo, havia 13,9 milhões de famílias recebendo o benefício do Bolsa Família ao custo de R$ 27 bilhões. Temer – ao mesmo tempo em que promove uma gastança de bilhões e bilhões de reais para se manter vivo – retira 1,2 milhão de famílias do programa.

Esse é o retrato mais vil do golpe que tenta destruir no Nordeste e em todo o restante do Brasil o legado de Lula e Dilma.

 

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