Lava-Jato volta a atacar o ex-presidente Lula com relatório sem qualquer prova

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Em nota divulgada nesta segunda-feira (12) a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que o ex-presidente sempre agiu dentro da lei e critica o delegado Márcio Anselmo, lembrando que delegado já declarou em redes sociais querer ‘parar’ o ex-presidente e defendeu o candidato Aécio Neves. “Márcio Anselmo perdeu qualquer pudor ou senso de ridículo ao apresentar um relatório com acusações sem qualquer base contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa Marisa Letícia, seu advogado Roberto Teixeira, entre outras pessoas”, diz a nota.

O texto afirma também que Lula não é nem nunca foi proprietário dos citados imóveis. “O ex-presidente aluga o apartamento vizinho ao que ele mora, em São Bernardo do Campo, e possui a comprovação do pagamento dos aluguéis. Alugar um imóvel é obviamente diferente de ser proprietário, como milhões de brasileiros que pagam aluguel sabem”.

Esclarece ainda que o Instituto Lula nunca construiu uma nova sede. Ele sempre funcionou em um sobrado adquirida em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador, entidade que precedeu o Instituto Cidadania, que depois virou Instituto Lula. “Nem o Instituto Lula, nem Lula, jamais foram proprietários do referido terreno que segundo a PF seria para a sede do Instituto Lula, mas que nunca foi sede do Instituto e que é de propriedade de particulares sem qualquer relação com o ex-presidente”.

Leia a íntegra da nota:

Lava-jato perde qualquer senso do ridículo para atacar Lula

O delegado Márcio Anselmo e a Operação Lava-Jato, perderam hoje qualquer pudor ou senso de ridículo ao apresentar um relatório com acusações sem qualquer base contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa Marisa Letícia, seu advogado Roberto Teixeira, entre outras pessoas.

As acusações tratam do apartamento vizinho ao do ex-presidente, o qual ele paga aluguel, e um terreno que jamais foi e onde jamais funcionou o Instituto Lula, que tem uma única sede, adquirida em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET), entidade que antecedeu o Instituto Cidadania e o Instituto Lula.

Perguntas foram encaminhadas pela Polícia Federal ao ex-presidente apenas na última quarta-feira, com prazo de dois dias para respostas, que foram enviadas às 20:30 de sexta-feira. E hoje, o delegado, que já emitiu ataques ao ex-presidente no Facebook dizendo que “alguém precisa parar essa anta”, e defendeu o candidato Aécio Neves, ao invés de se declarar suspeito para atuar nos casos envolvendo o ex-presidente, apresenta um relatório sem qualquer base factual e legal ou fundamento lógico.

O relatório sai no mesmo dia em que pesquisas revelam que Lula lidera a corrida presidencial, e quando outro processo fútil da Lava Jato, sobre um tríplex do Guarujá que tentam atribuir a propriedade ao ex-presidente e alguma relação com desvios da Petrobras, tem suas testemunhas afirmando que Lula e sua família jamais tiveram as chaves do tal apartamento ou sua propriedade.

As práticas contra Lula consistem em mais um exemplo de “lawfare” e foram denunciadas por seus advogados perante o Alto Comissariado de Diretos Humanos das Nações Unidas. O governo brasileiro tem até o dia 27 de janeiro para responder contra os abusos de autoridade cometidos com fins políticos contra o ex-presidente da República.

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Foto: Ricardo Stuckert

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