O presidente da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, Vagner Freitas, participou na tarde de segunda-feira (22), da estreia do quadro ao vivo Conversa de Primeira, na página no Facebook do PT São Paulo. No bate-papo, o dirigente da CUT falou sobre o calendário de mobilizações em defesa da democracia e de Lula, nas principais capitais, dando destaque à cidade de Porto Alegre e São Paulo. Além disso, falou do Brasil pós-golpe de abril de 2016, da reforma trabalhista e da votação da reforma da previdência marcada para o dia 19 de fevereiro de 2018.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a peça jurídica que o Moro inventou é de uma incapacidade absurda. Segundo ele, qualquer advogado ou estudante de primeiro ano de Direito sabe que não há provas contra o presidente e o julgamento é político, que é um atentado à democracia. “Os senhores desembargadores e juízes do TRF-4 vão ter a chance de entrarem para a história ou fazendo justiça ou enterrando o poder judiciário brasileiro”, diz o dirigente sindical.
De acordo com Vagner, o Moro faz mais política de perseguição ao presidente Lula e ao PT.
Sobre as mobilizações em defesa da Democracia e de Lula, no Dia 24 de Janeiro, Vagner diz que os movimentos sociais e a CUT estarão presentes. “Vamos ter muita gente em Porto Alegre e aqui em São Paulo vamos receber o pressente Lula na Praça da República, vamos dar um abraço nele, ele [Lula] estará presente. Nós vamos levar a nossa militância, defender a democracia, porque Lula é inocente, e eleição sem Lula é fraude. É a primeira luta que fazemos no ano e tem que ser vitoriosa, porque ela poderá marcar as demais lutas que teremos durante o ano de 2018, começar com o dia 19 de fevereiro, que é a votação da previdência”, ressaltou o presidente da CUT.
Para Vagner, é necessário deixar claro quem é o vilão do golpe e os donos do golpe. “Por incrível que parece, não é o principal protagonista, não é o poder judiciário e os deputados e senadores, e claro o Temer. Esses são todos instrumentos de quem dirige a economia. Se prestar atenção no documento que a Confederação Nacional da Indústria mandou, seis meses antes de aprovar o texto da reforma trabalhista, era exatamente o texto feito pelos empresários, o que eles fizeram, foram o deslize de democracia que ocorreu no Brasil, um vácuo, e aprovaram e meteram a reforma trabalhista com todos os interesses deles, que eles não conseguem fazer quando há estado democrático de direito”, explicou o dirigente sindical.
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( Das agências)