José Airton Cirilo lembra os 19 anos da morte do sociólogo Betinho

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O deputado José Airton Cirilo (PT-CE) registrou em pronunciamento no plenário os 19 anos da morte do sociólogo Herbert José de Souza, o Betinho, “um dos maiores ativistas de direitos humanos” no nosso País. Betinho, afirmou o petista, “foi um dos primeiros intelectuais a advogar em favor das organizações não governamentais, que não dependem do Estado nem da iniciativa privada. Foi também um dos fundadores da Campanha Nacional pela Reforma Agrária. Em 1992, Betinho liderou o movimento pela Ética na Política, que culminou com o impeachment do então presidente Fernando Collor”, disse.

Ainda de acordo com o deputado José Airton Cirilo, a luta de Betinho foi de grande importância para o País. “A alma da fome é política. Essa afirmação é de Betinho e o movimento pela Ética na Política, liderado por ele, plantou os alicerces do movimento Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida. A partir da participação de Betinho, o problema da fome e da miséria tornou-se visível e concreto para todos os brasileiros”.

“Em 1986 Betinho descobriu ter contraído o vírus da Aids em uma das transfusões de sangue a que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia. Em sua vida pública esse fato repercutiu na criação de movimentos de defesa dos direitos dos portadores do vírus. Junto com outros membros da sociedade civil, fundou e presidiu até a sua morte a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids. Dois dos seus irmãos, Henfil e Chico Mário, morreram em 1988 por consequência da mesma doença. Mesmo assim, não deixou de ser ativo até o final de sua vida, dizendo que a sua condição de soropositivo o forçava a “comemorar a vida todas as manhãs”, reiterou o deputado José Airton Cirilo.

Gizele Benitz
Foto: Gustavo Bezerra/PTNACÂMARA

 

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