A delegação brasileira faz bonito nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 e, já na primeira metade da competição, conquistou, até quarta-feira (4), 57 medalhas, bate recordes históricos e coloca o Brasil entre os grandes destaques do mundo nas mais diversas modalidades esportivas.
Ao longo do dia, o país subiu ao pódio outras oito vezes, entre atletismo e natação, com destaque para o sexto ouro de Maria Carolina Santiago, a brasileira com maior número de títulos na história dos Jogos. Carol venceu os 100m livre da classe S12 e fechou o revezamento 4 x 100m do Brasil que repetiu na França a prata de Tóquio.
Ao todo, o Brasil soma 15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes, um total de 57 medalhas, na sexta posição geral. A liderança permanece com a China, com 60 ouros e 131 medalhas. A melhor campanha do Brasil nos Jogos Paraolímpicos foi registrada em Tóquio, em 2020, quando o Brasil somou 72 medalhas, com 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.
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Bolsa Atleta é o destaque
Este ano, todas as conquistas brasileiras na França têm a marca do Bolsa Atleta. Dos 280 competidores em Paris, 274 (97,8%) são integrantes deste programa do governo Lula, criado em 2004, em sua primeira gestão. Dos seis restantes, dois são guias que correm ao lado de atletas com deficiência visual que também recebem Bolsa e quatro já participaram de editais anteriores.
Além do apoio financeiro proporcionado pelo Bolsa Atleta, Vânia Tie Koga Ferreira, Coordenadora Geral de Programas e Projetos Paradesportivos, da Secretaria Nacional de Paradesporto, em entrevista ao jornal O Imparcial, do Maranhão, destaca que o Ministério do Esporte “tem investido pesado na formação de base, em dar condição para a pessoas com deficiência conhecer o esporte”.
Vânia Tie, Coordenadora de Programas nesse segmento esportivo, afirma que: “precisamos lembrar que os jogos não se encerram no dia 11 de setembro. Nossa história recomeça logo em seguida, quando vamos construir desde já, no decorrer de quatro anos pela frente, para as próximas paralimpíadas, em 2028, nos Estados Unidos”.
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