João Daniel diz que resistência deve continuar contra reforma da Previdência

Apesar do anúncio do presidente da Câmara dos Deputados de que a reforma da Previdência só irá para discussão e votação em fevereiro do próximo ano, o deputado João Daniel (PT-SE) mantém seu posicionamento contrário à proposta, por entender que ela retira direitos dos mais pobres, da classe trabalhadora.

“É isso que todas as centrais sindicais, todos os movimentos sociais e populares estão denunciando”, disse. Na tarde dessa quinta-feira, ao retornar a Sergipe, João Daniel visitou os companheiros, na Assembleia Legislativa, em greve de fome há quatro dias, em protesto contra a reforma.

O parlamentar informou que as categorias e movimentos que há dias estavam mobilizados em atos e greves de fome contra a votação da reforma aguardavam o posicionamento do presidente Rodrigo Maia sobre o adiamento da votação. Para ele, isso aconteceu porque o governo não tinha os votos necessários para aprovar a proposta, fruto da pressão que vem sendo feita pela sociedade, centrais sindicais e movimentos que não concordam com a reforma.

Em seu discurso, o deputado João Daniel parabenizou todos os movimentos sociais, populares e sindical, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Via Campesina, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento Sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP), e todos que foram às ruas e se mobilizaram. Ele lembrou que, há dez dias, três militantes do MPA iniciaram greve de fome e Brasília, contra a reforma previdenciária.

Em Sergipe, desde a última segunda, quatro militantes, também do MPA, fazem greve de fome, na Assembleia Legislativa. Na quarta-feira, eles receberam a visita de solidariedade do arcebispo metropolitano de Aracaju, Dom João José Costa, juntamente com representantes de vários movimentos sociais e sindical. Atos semelhantes também acontecem no Piauí, Bahia, Goiás, Roraima e Santa Catarina. “Nós esperamos que essas greves de fome se encerrem hoje, a partir do anúncio do presidente, que é a garantia de que ela [a reforma] não virá para este plenário”, disse durante o discurso, antes do anúncio do adiamento da discussão e votação da reforma.

João Daniel ressaltou a importância da mobilização e da resistência para essa primeira vitória e a necessidade de a sociedade continuar mobilizada para barrar de vez essa proposta. “De parabéns todos os lutadores, trabalhadores e trabalhadoras do Brasil que não aceitam mais um golpe contra a classe trabalhadora, contra todos que lutam e que trabalham neste país”, completou.

(AP)

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