João Daniel debate questões fundiárias

O deputado João Daniel (PT-SE) participou, nesta segunda-feira (12), da audiência pública realizada em São Cristóvão (SE), que debateu e encaminhou questões ligadas ao meio ambiente, social, reforma agrária e urbana e regularização fundiária. Centenas de pessoas de ocupações e acampamentos existentes no município participaram da audiência que teve participação do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Levante Popular da Juventude.

O deputado João Daniel parabenizou a realização da audiência e por estarem, coletivamente, as famílias dos acampamentos e ocupações debatendo e cobrando questões que dizem respeito às demandas coletivas. Ele colocou o mandato à disposição para fortalecer um grande fórum dos movimentos que lutam em São Cristóvão pela reforma urbana e agrária, para regularização fundiária, desapropriação de áreas e moradias populares. “E que esse fórum possa utilizar os mandatos populares para esses encaminhamentos. Nós temos obrigação de estar aqui e dar todo apoio, pois foi para isso que fomos eleitos”, disse.

O deputado João Daniel é o autor do requerimento 408/17, aprovado na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, para debater a regularização fundiária em São Cristóvão.

A importância da iniciativa de realização da audiência por parte dos dois mandatos populares e dos movimentos sociais também foi destacada pelo dirigente nacional do MST em Sergipe, Gileno Damascena. Em seu discurso, ele observou que a desigualdade social marca esses mais de 500 anos de história do Brasil e causa muitas sequelas na nossa sociedade.

Essas desigualdades, destacou Gileno, não permitem uma democracia plena em nosso país, pois grande parte da população ainda não têm uma casa para morar, terra para plantar e existe muita gente sem escola de qualidade onde, além de aprender a ler e escrever, aprenda também a ser cidadão. Para ele, a democracia verdadeira, ampla, só vai se dar quando o povo levantar a cabeça, se organizar e passar a reivindicar.

Os integrantes dos acampamentos existentes no município puderam expor suas dificuldades e reivindicar a aplicação de serviços e estrutura para essas áreas, como transporte, água, saúde, saneamento básico, segurança pública, entre outros. As demandas foram ouvidas pelos órgãos, que ao final puderam dar respostas sobre qual o encaminhamento a dar a cada demanda.

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