Jilmar Tatto defende união da base para votações na Câmara

jilmarentrevistaO líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (22), que atuará na busca um acordo com os partidos da base aliada do Governo para votar a Lei Geral da Copa (PL 2330/11) já na próxima semana. Após essa votação, segundo ele, as discussões sobre o mérito do novo Código Florestal (PL 1876/99), aprovado no Senado, poderiam ser retomadas.

O plenário da Casa adiou a apreciação da Lei Geral da Copa por falta de acordo entre os partidos da base aliada e da oposição em torno da definição da data de votação do Código Florestal.

“O PT não vai atrapalhar a votação do Código Florestal na Câmara. Em função disso, é importante votarmos a Lei Geral da Copa para honrarmos o acordo que o governo brasileiro fez com a Fifa. Depois, poderemos discutir a questão do Código Florestal com calma e sem grandes paixões”, defendeu Jilmar Tatto.

O líder petista lembrou que a orientação do governo é no sentido de votar o Código sem alterações, como foi aprovado no Senado, lembrando que o texto foi fruto de um acordo entre o governo e os partidos da base, do Senado e da Câmara. Jilmar Tatto, por outro lado, não exclui a possibilidade de novas negociações. “Da parte do PT, nós vamos negociar, inclusive com o setor da agricultura e com os segmentos que apostam na produção e na preservação do meio ambiente”, destacou.

Para o líder do PT, quando a oposição vincula a votação da Lei Geral da Copa à questão do Código Florestal, está desempenhando o papel natural que a ela cabe. O que não pode ocorrer, ponderou, é que os partidos da base sigam esse exemplo. “A oposição quer derrotar o governo a qualquer custo. Eles estão preocupados com a eleição municipal, porque não têm discurso e não têm programa. O que não pode ocorrer é os partidos da base entrarem nesse jogo”, afirmou.

Mudanças– Sobre a intenção de setores que desejam alterar na Câmara o Código aprovado pelo Senado, Tatto lembrou que aquele texto contou, inclusive, com o apoio de entidades ligadas ao agronegócio. Ele ressaltou que o Código do Senado contempla as reivindicações da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), representante dos grandes agricultores, e Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar . “Esse é o Código ideal”, defendeu o líder.

Héber Carvalho

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