Jilmar participa de ato do MST em Tremembé e cobra punição dos autores da chacina

Jilmar: "E nós não podemos, como movimento social, MST e outros, permitir que o crime organizado ocupe inclusive as áreas assentadas, como tem ocupado muitos territórios do Brasil" - Foto: Do site do PT

Secretário nacional de Comunicação representou o partido no ‘Ato por reforma agrária, justiça e vida’, realizado em solidariedade ao MST e em memória de Gleison Barbosa e Valdir Nascimento, vítimas do assassinato

O secretário nacional de Comunicação do PT, deputado federal Jilmar Tatto (SP), representou a direção nacional do partido, neste sábado (18), em Tremembé (SP), no ‘Ato por reforma agrária, justiça e vida’. O evento foi realizado em solidariedade ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e em memória de Gleison Barbosa, de 28 anos, e Valdir Nascimento, de 52 anos. Eles foram assassinados a tiros no último dia 10, no assentamento Olga Benário, situado no mesmo município e que é regularizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) há 20 anos.

“Eu estou aqui representando a direção nacional do Partido dos Trabalhadores, representando a presidenta Gleisi Hoffmann, que fez questão de pedir para que eu viesse aqui para dizer que o que aconteceu entre vocês não é uma questão isolada”, disse Jilmar. “A luta pela reforma agrária, a luta por melhores condições no campo, a luta pelas pessoas que queiram trabalhar, plantar, colher alimentos de boa qualidade, é uma luta que vem há muito tempo e que tem resistência há muito tempo no Brasil, desde a época das Capitanias Hereditárias”.

Jilmar cobrou a punição dos responsáveis pela chacina. Até o momento, a Polícia Civil de São Paulo prendeu um suspeito e identificou um segundo, que está foragido. A prisão temporária dos dois por 30 dias foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). Ao todo, segundo os integrantes do assentamento, participaram da chacina dez homens, que chegaram fortemente armados em cinco carros e duas motocicletas.

Governo de extrema direita em SP

Durante o evento, o dirigente do PT enfatizou que a responsabilidade pela elucidação do crime é da polícia de São Paulo, disse que a extrema direita é contra a reforma agrária e cobrou o empenho do governador Tarcísio de Freitas, que pertence a esse espectro político, para que todos os responsáveis sejam punidos.

Leia maisNota: Chacina em Tremembé é crime contra o país

“A gente não vai permitir que daqui a pouco falem que os culpados somos nós pelo que aconteceu aqui em Tremembé. Então, muito cuidado, ficar muito atentos. O que nós queremos é que quem cometeu crime vá para a cadeia. O que nós queremos é que quem tenta fazer o golpe contra a democracia vá para a cadeia. E o que nós queremos é que o Bolsonaro tenha um processo legal, que o Bolsonaro seja condenado e que o Bolsonaro vá para a cadeia também, porque ele é o chefe dessa turma que não quer a reforma agrária no Brasil”, afirmou Jilmar.

O secretário prosseguiu: “E nós não podemos, como movimento social, MST e outros, permitir que o crime organizado ocupe inclusive as áreas assentadas, como tem ocupado muitos territórios do Brasil, nas cidades, no campo, pela ausência do Estado, e aqui no Governo do Estado de São Paulo nós temos que exigir que acelere a reforma agrária no Brasil, o presidente Lula, nós queremos que o Incra acelere, nós temos que exigir, pedir ao ministro da Justiça, o [Ricardo] Lewandowski, que realmente acompanhe essa investigação”.

Jilmar acrescentou que “a responsabilidade de apurar o que aconteceu aqui, esse crime, é do Governo do Estado, é da Polícia Civil, e a gente tem que ter o foco porque, se não, acaba sobrando, e é justamente o que os Bolsonaros querem, acaba sobrando para o Governo Federal, acaba sobrando para a Polícia Federal esse crime nesse momento”.

Bolsonaro e o caso Marielle

“Nós temos que tomar cuidado para não desviar o foco, porque daqui a pouco, como aconteceu com a Marielle, daqui a pouco vai dar a impressão de que quem cometeu aquele crime da Marielle lá não foi o povo do Bolsonaro, vocês percebem? Então é por isso que nós temos que ter essa responsabilidade, é por isso que nós estamos aqui, o Partido dos Trabalhadores nacionalmente, a gente está aqui, nós vamos acompanhar esse processo todo, porque a gente sabe que hoje no Brasil eles querem, a direita e a extrema direita, é criminalizar o movimento social, criminalizar o PT, é criminalizar o presidente Lula”, afirmou o parlamentar.

Entre outros participantes estavam no evento o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o presidente do Incra, César Aldrighi, e os deputados estaduais petistas Paulo Fiorilo, Márcia Lia, Simão Pedro e Eduardo Suplicy.

 

Do PT Nacional

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