Da mesma forma como a presidenta Dilma sofreu uma abjeta campanha machista, Janja também é igualmente vítima do mesmo machismo
Chegamos ao final de 2024 com a economia brasileira demonstrando força e o PIB crescendo a 3,5%. Um exemplo disso é a alta de 12% nas vendas do Natal.
Na reforma tributária, o governo federal se empenhou para zerar de impostos os itens essenciais da cesta bacia, como feijão, arroz, carne, pão e outros.
Segundo pesquisa do IPESP, 75% dos brasileiros acham que sua vida pessoal vai melhorar em 2025.
Certamente que por trás desse otimismo no futuro está o fato de que o povo tem mais emprego e mais renda, está comendo mais e com seus filhos fazendo o Enem e entrando para a universidade.
Apesar dos inegáveis avanços na economia, na redução das desigualdades e na política externa, as críticas a Lula se intensificam porque seus inimigos temem a sua reeleição em 2026.
Por isso, grande parte da população brasileira respirou aliviada quando viu Lula recuperado de sua cirurgia e já andando e animado pelo corredor do hospital sob o olhar cuidadoso de sua companheira Janja.
Ao atacarem Lula sob diferentes aspectos, seus inimigos não poupam nem mesmo a sua companheira Janja, contra quem produzem fakenews na vã tentativa de atingir a reputação do presidente.
Janja, porém, tem um histórico de vida transparente e sempre foi uma mulher independente, exercendo sua profissão de socióloga e gestora social.
Além disso, o que é imperdoável para a extrema-direita, é que Janja tem uma longa caminhada de luta pelos direitos da mulher, pela representatividade da mulher na política, contra a violência doméstica e defende a valorização da cultura brasileira.
Criticam, por exemplo, que ela tem assessores que ajudam a trabalhar essas e outras bandeiras de luta, como se a primeira-dama de um país, que o FMI já projeta como a 8ª economia mundial, não pudesse contar com essa estrutura, ao contrário de todas as primeiras damas do mundo.
Da mesma forma como a presidenta Dilma sofreu uma abjeta campanha machista, Janja também, apenas por ser a companheira de Lula, é igualmente vítima do mesmo machismo de quem não tem fatos nem argumentos para enfrentar o melhor presidente da história do Brasil.
Contudo, esses ataques à primeira-dama não abalam o respeito e a admiração que boa parte do povo brasileiro tem por Janja, tanto pelas bandeiras progressistas que defende quanto pelo amor e confiança que o presidente Lula tem por ela.
Em nome da valorização da cultura nacional e dos direitos das mulheres e das populações pobres e pretas, bandeiras que sempre marcaram a minha trajetória política, manifesto a minha inteira solidariedade à companheira Janja na certeza de que a sua ilibada reputação não será atingida pela campanha odiosa de fake news.
Benedita da Silva (PT) é deputada federal do RJ
Artigo publicado originalmente no site Brasil 247
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