Itamaraty condena violência do governo egípcio contra jornalistas brasileiros

conflitos-_egitoO Ministério das Relações Exteriores divulgou nota nesta quinta-feira (3) condenando os “atos de hostilidade” cometidos pelo governo do Egito contra a imprensa estrangeira.

Na nota, o governo brasileiro protesta contra a detenção dos jornalistas brasileiros Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Rocha, da TV Brasil e pede que o governo egípcio adote medidas para assegurar a integralidade física dos cidadãos estrangeiros que cobrem os conflitos que ocorrem no País.

Membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) lamentou os episódios de violência contra os repórteres brasileiros e disse que a prática é típica de regimes ditatoriais. “De um governo ditatorial não se esperaria outra coisa. No entanto, não podemos aceitar este tipo de prática, em pleno século 21”, disse. A detenção dos jornalistas, na avaliação do parlamentar, é uma tentativa desesperada do governo egípcio de tentar calar a imprensa internacional com vistas à manutenção da ditadura naquela País.

Atentado – Enviados para o Egito para a cobertura da crise política no país, o repórter Corban Costa, da Rádio Nacional, e o repórter cinematográfico Gilvan Rocha, da TV Brasil, foram detidos, vendados e tiveram passaportes e equipamentos apreendidos. Desde ontem à noite até a manhã desta sexta-feira, Corban e Gilvan ficaram sem água, presos em uma sala sem janelas e com apenas duas cadeiras e uma mesa, em uma delegacia do Cairo.

O Itamaraty destacou a solidariedade e a amizade do Brasil ao povo egípcio e cobrou que o momento de instabilidade seja superado com a maior rapidez possível. O ministério informou ainda que a Embaixada do Brasil no Cairo, capital do Egito, vai continuar prestando assistência a turistas e residentes brasileiros que estão no país.

Edmilson Freitas com Agência Brasil

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