Iriny Lopes deixa a Secretaria de Mulheres; Eleonora Menicucci assume

irinylopes O governo federal divulgou, nesta segunda-feira (6), a saída da ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), Iriny Lopes, que passará a exercer o mandato de deputada federal pelo PT do Espírito Santo.

A socióloga Eleonora Menicucci, pró-reitora de Extensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), assumirá o cargo.

A nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência diz que a ministra deixa o cargo “depois de dar relevante contribuição ao governo”. Ainda segundo o texto, a presidenta Dilma Rousseff “agradece a dedicação de Iriny Lopes ao longo desse período e lhe deseja boa sorte em seus futuros projetos”.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) avalia positivamente a passagem de Iriny Lopes pela SPM e acredita que Eleonora Menicucci possa avançar nas políticas da área. “A gestão da ministra Iriny Lopes foi muito positiva e teve como marca a forte capacidade articulação, tanto internamente, no âmbito do governo, quanto com o Parlamento e com a sociedade civil. A SPM teve posições firmes no enfrentamento à violência simbólica e à violência física sofrida pelas mulheres no cotidiano e acredito que a nova ministra, pelo seu histórico de luta contra uma ditadura – que sintetiza a negação máxima de direitos que as pessoas podem sofrer – e por ter vivido, ela mesma, a situação de violação dos seus direitos, possa dar continuidade e avançar nas ações da secretaria”, afirmou Erika.

Iriny Lopes é pré-candidata do PT à prefeitura de Vitória (ES).

Histórico acadêmico e militante – A nova ministra concluiu a graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), possui mestrado em sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e é doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Fez pós-doutorado em Saúde e Trabalho das Mulheres na Universitá degli Studi de Milão, na Itália.

Na Unifesp, Eleonora é professora titular em Saúde Coletiva e atua principalmente com os temas direitos reprodutivos e sexuais, saúde integral da mulher, envelhecimento, violência de gênero, direitos humanos, autonomia, avaliação qualitativa, políticas públicas de saúde e autodeterminação.

Na década de 1970, Eleonora foi militante da luta contra a ditadura e ficou presa junto com a presidenta Dilma Rousseff no presídio Tiradentes, em São Paulo (SP).

Rogério Tomaz Jr.

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