Investimentos em infraestrutura em alta

fernandoferro_entrevista_hdiaO Brasil, desde 2003, com o governo Lula, vem crescendo, gerando empregos e distribuindo renda como nunca se viuantes. Não é sem motivo que o governo do PT e aliados tem aprovação de mais de 75% da população. O Brasil passou a ter um novo papel no cenário global, mas a oposição continua torcendo contra. Por isso, é nosso dever refrescar sua memória e chamar o PSDB e o DEM a percorrer o Brasil para filmar e conhecer o imenso canteiro de obras que está tomando conta do País.

Os investimentos do governo federal cresceram significativamente, sobretudo a partir do lançamento do PAC, focalizado na melhoria da infraestrutura. Comparemos: o governo FHC investiu em média R$ 22 bilhões por ano de mandato, enquanto a média do governo Lula projetada é da ordem de R$ 73,1 bilhões. Estão previstos, na Lei Orçamentaria para 2010, investimentos
que perfazem R$ 158 bilhões. Isso significa 4,6 % PIB, ante os 2,4% (R$ 17,2 bilhões) do começo do governo FHC.

Esses dados evidenciam, de forma cristalina, que o governo do PT e aliados tem clareza do quanto é importante investir a infraestrutura do País. Nós resgatamos o papel do Estado brasileiro como agente do desenvolvimento econômico, rompendo com a cantilena neoliberal demo-tucana de que o mercado resolveria tudo. Tivemos a retomada de políticas desenvolvimentistas e sociais praticadas no Brasil sobretudo entre 1930/64. Interrompemos as antinacionais privatizações tucanas e conferimos um papel estratégico a estatais como Petrobras, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica. Assim, tivemos musculatura para enfrentar a crise mundial iniciada em 2008, a qual, se ocorrida no governo FHC, quando tudo que era do Estado significava coisa ruim, teria levado o Brasil à UTI.

Os tucanos insistem que o Brasil tem uma das menores taxas de investimento do mundo, mas se esquecem de que, com a reconfiguração do Estado e novas políticas públicas, o governo Lula rompeu com essa lógica. Chegam a falar que não há investimentos públicos em áreas como
o setor elétrico, mas se esquecem de que o apagão de 2001, durante oito meses prejudicou milhões de brasileiros.

Desde 2003, quando a ex-ministra ilma Rousseff assumiu o Ministério de Minas e Energia e o alçou à categoria de ministério estratégico, o País ficou longe da ameaça de um apagão. Colocamos em operação comercial 6.753 MW; temos em andamento construção de usinas geradoras com potencial para 16.885 MW, destacando-se Santo Antônio e Jirau, em Rondônia.

Com seu discurso eleitoreiro, a oposição não enxerga os avanços. Alguns exemplos. Na infraestrutura logística, no quesito rodovias, tivemos a duplicação/ adequação de 853 km, a pavimentação/ construção de 1.196 km; e o Rodoanel em São Paulo. Temos ainda 2.989 km de rodovias em construção e/ou pavimentação.

As ferrovias foram resgatadas, concluímos 356 km da Norte-Sul e temos 2.769 km de obras em andamento. Portos estão sendo ampliados e reformados, revitalizamos a indústria naval brasileira.
Petrobras – Preferimos não acreditar que o condomínio PSDB/DEM ignore também os sucessivos êxitos do governo e da Petrobras nas áreas de petróleo e gás natural. Talvez uma dose maior
de patriotismo fizesse bem à oposição, levando-a a ajudar o País a ampliar os negócios nesta área. Porém, o que temos assistido é a crescente hostilidade da oposição à Petrobras e ao novo marco
regulatório para o petróleo da camada do pré-sal.

Vivemos em um País muito diferente do que encontramos em 2003. Até então, liderado por FHC, o Brasil estava a reboque do FMI, ao sabor do chamado mercado e sem projeto de desenvolvimento
que possibilitasse mais cidadania e distribuição de renda. O Brasil, agora, é outro, com Lula, o PT e aliados. Só a oposição não vê.

Fernando Ferro é deputado federal pelo PT de Pernambuco e líder do partido na Câmara.

(Artigo publicado no Jornal da Câmara do dia 7 de junho de 2010)

 

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