Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (25), em Nova Iorque, no encerramento do Seminário Empresarial “Oportunidades em Infraestrutura no Brasil”, que o investimento em infraestrutura é a grande aposta do governo brasileiro para o crescimento do país. A presidenta disse que o Brasil vive uma forte demanda por serviços de infraestrutura e justamente por isso o país precisa de maciços investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e energia.
Aos empresários presentes no seminário, Dilma falou que para garantir o sucesso dos projetos de infraestrutura, foram desenhados modelos de significativa rentabilidade para o setor privado, incluindo condições vantajosas de financiamento. A modelagem dos projetos de infraestrutura consiste em torná-los rentáveis para estimular a concorrência e implantá-los no mais breve tempo com eficácia e solidez.
“Tenho a convicção de que o sucesso do programa de concessões trará benefícios para todos: investidores, prestadores de serviços, usuários e a população em geral, que certamente ganhará com serviços mais baratos e de melhor qualidade”, afirmou.
Dilma também falou sobre o lançamento do Programa de Investimentos em Logística para enfrentar os gargalos que surgiram com a falta de investimento de décadas e o forte crescimento da década passada. Segundo ela, nesse novo ciclo de investimentos em infraestrutura, o Brasil elegeu o modelo de concessões para promover essa expansão.
“O Brasil precisa do investimento e da gestão privadas para fazer face ao desafio de atacar os principais problemas logísticos e de energia. Estamos prevendo concessões de 10.000 km de ferrovias, de 7.500 km de rodovias, de 5 aeroportos internacionais, 33 mil MW de energia, três leilões na área de óleo e gás, dois no modelo de concessões e um no modelo de partilha, e diversos programas de mobilidade urbana, metrôs, monotrilhos, VLTs e BRTs, espalhados pelo país. O programa de concessões já está em ritmo acelerado”, disse.
No discurso, a presidenta afirmou que o governo federal vem tomando uma série de medidas para enfrentar a crise e melhorar a economia brasileira estruturalmente, contribuindo para torná-la mais competitiva e produtiva. A presidenta disse que na década passada o Brasil ingressou em um ciclo de aceleração do crescimento econômico e social, tornando-se a sétima economia do mundo, fortalecendo a cidadania e consolidando um mercado de classe média de mais de 100 milhões de consumidores.
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