Capital americana decretou toque de recolher a partir das 18h. Presidente do Congresso americano pede presença da Guarda Nacional. Pentágono teria negado.
Após invasão do Congresso americano na tarde desta terça-feira (6), Parlamentares e funcionários estão recebendo máscaras contra gás lacrimogêneo. Preparam-se para uma suportar uma eventual ação das forças de segurança. O Capitólio, prédio que abriga o Congresso em Washington, foi invadido por seguidores de Donald Trump e manifestantes de grupos de extrema direita. O objetivo foi tumultuar a sessão do Congresso americano de reconhecimento da vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial dos Estados Unidos. O vice-presidente Mike Pence, que estava no local, foi retirado. A invasão do Congresso americano ocorreu momentos depois de Donald Trump discursar em Washington DC afirmando que “nunca aceitará a derrota”.
A capital Washington decretou toque de recolher a partir das 18h, até as 6h da manhã da quinta-feira (8). Policiais federais e locais estão respondendo a chamados de possíveis bombas no Distrito de Columbia. Os manifestantes se recusam a aceitar o resultado da eleição e furaram a segurança do prédio. Chegaram a escalar uma estrutura montada para a posse de Joe Biden.
Em meio à invasão, e à persistente presença de extremistas no prédio, a deputada democrata Nancy Pelosi, presidente do Congresso americano pediu a presença da Guarda Nacional. O pedido reforçado pela prefeita de Washington, Muriel Bowser. Porém, o Departamento de Defesa, subordinado ao atual presidente, Donald Trump, teria negado o pedido.
Violência e golpe
Nas redes sociais, circularam muitas imagens de seguidores de Trump agredindo policiais. E pressionando políticos, seguranças e delegados republicanos a impetrar um golpe em favor da permanência de Trump, que se recusa a reconhecer a derrota nas urnas.
No interior do Capitólio, houve rumores de ameaça de incêndio por manifestantes. A CNN informou que uma mulher, não identificada, teria sido baleada no ombro e foi retirada do prédio para atendimento médico.
Consequências
Nas redes sociais, houve várias manifestações comparando o que ocorreu hoje ao que pode acontecer em 2022 no Brasil, na hipótese de derrota do atual presidente. “Se Trump não for preso por ter convocado um golpe, as consequências do que estamos testemunhando acontecer nos Estados Unidos serão terríveis – e para muito, muito além dos Estados Unidos”, escreveu, por exemplo, a jornalista Eliane Brum.
O próprio Mike Pence criticou a invasão. “Esse ataque ao nosso Capitólio não será tolerado”, declarou.
“A invasão ao Capitólio é um ataque sem precedentes à democracia dos Estados Unidos, mas também é um sinal de alerta para todo o mundo”, disse o governador da Bahia, Rui Costa. “Esta tentativa de Golpe de Estado na maior democracia do planeta nos mostra onde pode chegar a política do ódio, do radicalismo e das fake news”, acrescentou.
Nas redes sociais, circularam muitas imagens de seguidores de Trump agredindo policiais. E pressionando políticos, seguranças e delegados republicanos a impetrar um golpe em favor da permanência de Donald Trump, que se recusa a reconhecer a derrota nas urnas.
No interior do Capitólio, houve rumores de ameaça de incêndio por manifestantes. A CNN informou que uma mulher, não identificada, teria sido baleada no ombro e foi retirada do prédio para atendimento médico.
Nas redes sociais, ativistas postam imagens lembrando que a Guarda Nacional, hoje longe do Capitólio, chegou a cercar o Congresso americano para impedir eventual invasão durante manifestação do movimento Vidas Negras Importam, em junho passado
Por Rede Brasil Atual