A Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou nesta semana uma resolução para que integrantes do órgão visitem o Brasil e avaliem de perto a situação política atravessada pelo País. Em data ainda não definida, os membros do Parlasul deverão ouvir entidades da sociedade civil e partidos políticos.
Para o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que é vice-presidente do Parlasul, elogiou a resolução da Mesa Diretora do órgão. “Os parlamentares serão muito bem-vindos, já que esta é a melhor forma de assumir um compromisso universal com a democracia”, afirmou Chinaglia.
Durante a sessão plenária, na segunda-feira (25), Chinaglia destacou que o processo contra a presidenta Dilma Rousseff não apresentou acusação consistente. “O impeachment requere que haja um crime de responsabilidade, que deve ser algum fato que atente contra a Constituição. Não há crime de responsabilidade no caso de Dilma Rousseff”, disse o petista.
O deputado Ságuas Moraes (PT-MT) também se manifestou sobre o impeachment no debate da sessão plenária. “Com o apoio da grande mídia nacional tem se promovido um espirito de crise. Esta oposição que perdeu quatro eleições consecutivas tem planejado este golpe desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff, em outubro de 2014. O Brasil está sofrendo um Golpe de Estado, um Golpe Parlamentar com aparência de legalidade”, denunciou Ságuas.
PT na Câmara