Inflação dos alimentos deixa prato de comida menos saudável

Foto: Agência PT

Bolsonaro e a tragédia econômica promovida por sua gestão tem forçado as famílias brasileiras a mudarem os hábitos alimentares. Isso por conta do alto preço dos alimentos. Com a variação de 0,24% em agosto – nona alta seguida – o grupo com Alimentação e Bebidas chegou a 10,10% nos primeiros oito meses do ano, mais que o dobro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,39%.

Nos últimos 12 meses, a inflação dos alimentos chega a 13,43%. Variação também muito acima dos 8,73% acumulados do IPCA no período, conforme os dados divulgados no último dia 9 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Assim, as famílias brasileiras têm feito mudanças no prato de comida. Uma pesquisa da Kantar, publicada nesta segunda-feira (26) pelo UOL, mostra que o consumo de frango no almoço e no jantar caiu 11% nos últimos 12 meses em comparação com o mesmo período um ano antes.

Em contrapartida, alimentos menos saudáveis e mais processados, como salsichas e hamburgueres tem sido mais comum nas refeições dos brasileiros e brasileiras. O consumo de linguiça cresceu 21%. Já o de hamburguer subiu 23%. A salsicha teve um aumento de 27%.

“A mesa dos brasileiros está a cada dia mais vazia ou com alimentos de baixo teor nutritivo. O que dá para comprar no governo Bolsonaro é a sobra. Nem o franguinho está mais está mais no prato dos brasileiros. A partir de 2023, vamos virar esse jogo e garantir comida de qualidade para o povo, com preços acessíveis a partir da inflação mais baixa”, destacou o senador Paulo Rocha (PA), líder da bancada do PT.

Itens importantes na mesa das famílias continuam inflacionados, como o frango em pedaços (2,87%), o queijo (2,58%) e as frutas (1,35%). A entrada da safra fez caírem os preços de tomate (-11,25%), batata inglesa (-10,07%) e óleo de soja (-5,56%). Mas em 12 meses a batata inglesa acumula alta de 25,12%, e o óleo de soja, de 19,67%.

Outro produto importante, o leite longa vida recuou (-1,78%), mas acumula alta de 60,81% em 12 meses, enquanto os derivados subiram 39,21%.

Auxílio Brasil não compra nem a cesta básica

O Auxílio Brasil de R$ 600 pago pelo atual governo, que em julho equivalia a R$ 491,72, já não compra sequer uma cesta básica em 12 das 17 capitais pesquisadas periodicamente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Dieese até registrou queda do valor do conjunto dos alimentos básicos em 16 das 17 capitais, entre julho e agosto. No entanto, no acumulado de 2022, o custo da cesta básica aumentou em todas as cidades, com destaque para Belém (14,00%), Aracaju (12,87%) e Recife (12,35%).

A comparação do valor da cesta entre agosto de 2021 e agosto de 2022 também mostra que todas as capitais apresentaram alta de preço. No período, as variações oscilaram entre 12,55%, (Porto Alegre) e 21,71% (Recife).

Nas 12 regiões metropolitanas onde o auxílio é insuficiente para comprar uma cesta básica, 2,4 milhões de famílias enfrentam esse problema. São Paulo, a cidade mais rica do país, também apresenta o maior contingente de famílias nessa situação (700 mil).

PT no Senado

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